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quinta-feira, maio 29, 2025

“Perseguição política”, diz Anne Moura após ter nome ligado a denúncias de ONG

Nesta semana, o nome da ex-candidata a vice-governadora do Amazonas ganhou destaque nacional por suspeita de irregularidade financeira

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Nesta semana, a ex-candidata a vice-governadora e atual secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, teve seu nome associado a supostas irregularidades financeiras envolvendo uma ONG, conforme reportado pelo jornal Estadão.

De acordo com a reportagem, o Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (IAJA) – fundado por Anne Moura – não teria cumprido as exigências previstas no termo de fomento de um projeto no valor de cerca de R$ 1,2 milhão. Além disso, teria realizado subcontratações com verba pública — o que é alvo de questionamento. Ainda segundo o Estadão, o Ministério do Trabalho suspendeu as atividades financeiras do termo até uma decisão final, que aguarda manifestação da entidade envolvida.

Em março deste ano, Anne Moura já havia se pronunciado publicamente sobre o caso, após surgirem denúncias relacionadas a possíveis irregularidades financeiras. Na ocasião, a dirigente mencionou uma gravação.

Segundo o Estadão, a gravação seria uma conversa entre Anne Moura e o ex-presidente do IAJA, Marcos Rodrigues. No diálogo, conforme a reportagem, os dois discutiriam o suposto uso de recursos públicos federais, recebidos pela ONG, para apoiar campanhas nas eleições municipais — prática proibida por lei.

O caso ganhou novo destaque após o Ministério do Trabalho e Emprego determinar a devolução de mais de R$ 580 mil que já teriam sido utilizados pela entidade, sob suspeita de irregularidades na aplicação dos recursos.

Mais uma vez, Anne Moura foi citada no contexto do caso de suposta irregularidade em ONG, que repercutiu nacionalmente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (27), a secretária afirmou ser alvo de perseguição política por parte do ex-presidente da entidade:

“Esclareço que não integro a direção do Instituto IAJA e lamento que, mais uma vez, meu nome esteja sendo alvo de ataques infundados. É evidente que se trata de uma perseguição pessoal e política promovida pelo ex-presidente da entidade, movida por interesses alheios ao compromisso público e coletivo que sempre defendi. Sigo com tranquilidade, confiança na Justiça e foco no trabalho que realizo com responsabilidade e ética”, afirmou Anne Moura.

Em nota, o Instituto IAJA declarou que atua com transparência e responsabilidade, e que está adotando as providências cabíveis para restabelecer a verdade dos fatos:

“O IAJA reafirma seu compromisso intransigente com a gestão ética, transparente e eficiente dos recursos públicos, especialmente aqueles voltados à qualificação profissional da juventude amazônica e dos beneficiários do programa em questão. Reiteramos ainda a irrestrita observância aos preceitos da legalidade e da publicidade na condução de nossas ações, mesmo diante dos entraves administrativos oriundos de processos de transição interna.”

O Convergente entrou em contato com o ex-presidente do IAJA, Marcos Rodrigues, – através das redes sociais – para buscar um posicionamento, e aguarda retorno.

Leia mais: TCE dá 30 dias para prefeito Pedro Guedes explicar possíveis irregularidades em processo seletivo da saúde em Careiro da Várzea

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