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segunda-feira, dezembro 2, 2024

País sede da COP29, Azerbaijão é acusado de prender jornalistas ligados às causas ambientais

ONGs internacionais que buscam o fim de perseguições contra jornalistas

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País sede da maior conferência do mundo sobre mudanças climáticas, a COP29, o Azerbaijão está sendo acusado de reprimir e prender jornalistas e ativistas ligados às causas ambientais. Desde 2023, pelo menos 15 profissionais da comunicação teriam sido levados à prisão, segundo o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ). O caso fez com que o governo tenha sido pressionado por ONGs internacionais que buscam o fim de perseguições.

Veja também: Jornalistas são atacados por apoiadores durante evento com Bolsonaro e Milei

A 29ª Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, mais conhecida como a COP 29,  começou nessa segunda-feira, 11 de outubro, em Azerbaijão. Reunindo as principais lideranças políticas e organizações ambientais do mundo, o evento se estende até o próximo dia 22/11, com 198 países presentes.

O objetivo é dialogar com os governantes e especialistas, indígenas das mais diversas etnias, sobre o aumento da temperatura do planeta e como manter os índices de 1,5 ºC, conforme o Acordo de Paris.

Mesmo sediando o evento, Azerbaijão, que é um país islâmico liderado desde 2003 pelo presidente Ilham Aliyev, tem sido cobrado por desrespeitar o ativismo climático. Além disso, Azerbaijão aparece em 164º lugar entre 180 países no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2024, segundo o Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Prisões

Entre as prisões, somente da agência de notícias independente do Azerbaijão, a Abzas Media, são seis jornalistas que já foram detidos desde o ano passado. Entre elas, estão as jornalistas Leyla Mustafayeva e Nargiz Absalamova.

Nargiz estava investigando questões ambientais, mas foi acusada pelo governo de “contrabando de moeda estrangeira” em suposto recebimento de doações. Outro jornalista preso, está o editor-chefe da Abzas Media, Sevinj Vagifgizi.

A liberdade dos jornalistas já foi solicitada pelas ONGs Anistia Internacional, a Human Rights Watch e a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH), mas ainda não foram atendidas.

 

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