Após decisão do STF, Roberto Cidade se pronuncia sobre nova eleição da Aleam: "Vamos dialogar"

Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, nessa segunda-feira (28), em suspender a nova eleição de Roberto Cidade (UB) para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual usou a tribuna da Casa, nesta terça-feira (29), para se pronunciar sobre o assunto.

Na decisão, o ministro determinou que sejam realizadas novas eleições para a Mesa Diretora. O pedido da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionou a mudança da Constituição da Aleam pelos deputados estaduais, o que ocasionou na recondução de Cidade para um terceiro mandato.

Na tribuna, Roberto Cidade destacou que uma nova eleição deve ser realizada, conforme determinado pelo STF, e afirmou que pretende dialogar para chegar em um entendimento que seja benéfico para o povo do Amazonas.

“Eu quero dizer para vocês que nós vamos dialogar, conversar e tentar entrar no entendimento do que é melhor para o povo do Estado do Amazonas. A Assembleia Legislativa é soberana. É natural que outras pessoas venham tentar falar, intervir, isso é um processo político, é democrático, mas eu vou continuar sendo o Roberto de sempre”, disse.

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O deputado ainda alegou que a ADI encaminhada contra a sua reeleição foi fruto de uma ação política. “Não mudo uma vírgula, vou continuar sendo deputado, presidente se for da vontade da maioria. Vamos dialogar e entrar no entendimento e seguir em frente. Quero deixar bem claro, essa ação foi fruto de uma ação da eleição, é uma ação política”, pontuou.

Cidade ainda afirmou que a decisão do ministro do STF é cautelar e que a Aleam pode entrar com recurso para reverter, mas que a Procuradoria da Casa deve analisar o caso.

“É uma decisão cautelar, cabe recurso para o Pleno e vamos debater com a nossa Procuradoria e seguir o melhor caminho”, afirmou.

Roberto Cidade foi reeleito de forma unanime em fevereiro de 2023, com o fim do mandato em dezembro de 2024. Na nova eleição, ele ficaria à frente da Aleam por mais um biênio (2025-2026).

Confira a decisão do STF:

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