Em reunião nessa quinta-feira (10), a executiva municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou por maioria dos votos o afastamento do presidente da sigla no Amazonas, deputado estadual Sinésio Campos.
O pedido ocorre dias após uma assessora do deputado ser apreendida pela Polícia Federal (PF) com R$ 20 mil. Conforme noticiou O Convergente, Sinésio Campos estava no local no momento do flagrante a afirmou que a quantia era dele.
À imprensa, o presidente municipal do PT, Valdemir Santana, afirmou que o flagrante de Sinésio Campos suja o nome do PT no Amazonas. “Está manchando o nome do nosso partido. Então, como a gente não pode mandar para a estadual, nós mandamos para a nacional decidir, para a averiguação da Comissão de Ética, vai ser feito esse processo todo. Então, está se pedindo um afastamento dele do partido”, afirmou.
De acordo com a executiva municipal, o pedido de afastamento será encaminhado para o Diretório Nacional, em Brasília, na próxima semana.
No início de setembro, Sinésio Campos foi acusado de violência política contra a vice-presidente do PT-AM, Kívia Mirrana. Conforme noticiou O Convergente, o deputado estadual teria tido uma “postura grosseira, arbitrária e profundamente machista e misógina” durante uma reunião da sigla.
Com o pedido da executiva municipal, O Convergente entrou em contato com a assessoria do deputado Sinésio Campos para um posicionamento. Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.
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