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sexta-feira, outubro 4, 2024

A 5 dias do pleito, prefeito de Eirunepé é denunciado por violência política e é proibido de se aproximar de candidata

A defesa da candidata Áurea Maria pediu uma instauração de inquérito policial e uma análise para uma prisão preventiva do prefeito

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A cinco dias do 1º turno, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) concedeu uma medida cautelar onde o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso (PT), bem como as pessoas ligadas a campanha a qual ele apoia, não se aproxime da candidata Áurea Maria Ester (MDB). Em Eirunepé, Raylan apoia a candidatura de Anderson Araújo (PT).

De acordo com a representação recebida pelo órgão, “desde o início da campanha eleitoral, a candidata Áurea tem sido vítima de violência política de gênero, por meio de reiteradas tentativas de intimidação”. Conforme a denúncia, os “subordinados” do prefeito estariam a seguindo em diversos pontos da cidade.

“A violência política de gênero se deu também através de um “jingle” criado pelos adversários, que se refere à candidata de forma ofensiva como “Dona Alma”, em razão de sua idade”, diz um trecho da denúncia.

À Justiça Eleitoral, a defesa da candidata pediu uma instauração de inquérito policial para investigar o crime de violência política de gênero e também pede a análise de uma prisão preventiva do prefeito de Eirunepé.

Na análise do Ministério Público Eleitoral (MPE), “a intimidação física não seria tão eficaz contra um candidato do gênero masculino, que, provavelmente, reagiria ao assédio de outra forma”.

Com isso, a Procuradoria Regional Eleitoral decretou a medida cautelar, onde o prefeito Raylan Barroso deve se abster em manter contato com a candidata Áurea Maria Ester, por qualquer meio, além de permanecer a 100 metros de distância da candidata até o dia da realização do pleito. Com isso, a candidata deve realizar os últimos dias de campanha eleitoral com uma escolta.

A instauração de inquérito policial para a devida apuração dos fatos narrados na representação, especialmente no que se refere ao crime de violência política de gênero também foi decretada.

Confira a decisão na íntegra:

Outro lado

O Convergente entrou em contato com o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso, para buscar um posicionamento do mesmo. Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.

Leia mais: Justiça eleitoral diz que vídeo é difamatório e manda Mateus Assayag excluir propaganda contra Brena Dianná

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Por Camila Duarte

Ilustração: Marcus Reis

Revisão: Letícia Barbosa

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