Nesta sexta-feira (27), data em que é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, o deputado estadual Dr. George Lins (União Brasil) reforçou a necessidade de conscientizar a população sobre a doação de órgãos. O Setembro Verde, dedicado a campanhas de conscientização no Brasil, ganha destaque com a Lei nº 6.845/2024, de autoria do deputado, que institui a Semana de Conscientização sobre Doação de Órgãos nas escolas públicas do Estado do Amazonas.
A lei, sancionada em abril de 2024, visa promover palestras e seminários voltados para alunos do ensino fundamental e médio, com o objetivo de sensibilizar as novas gerações sobre o valor de ser um doador de órgãos.
“A conscientização é a base para aumentarmos o número de doadores e reduzirmos as filas de espera por transplantes. Precisamos educar os jovens para que, no futuro, tomem decisões informadas e solidárias”, afirma o parlamentar.
Fila de transplantes no Brasil
Atualmente, mais de 72 mil brasileiros aguardam por um transplante, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No Amazonas, o Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz vem se destacando ao realizar transplantes de rins de doadores falecidos, um marco para a saúde pública no Estado. Dr. George Lins também destaca o esforço do governo estadual em expandir a captação de órgãos no estado.
“O crescimento no número de doações é um avanço significativo, mas ainda há muito por fazer. Continuaremos trabalhando para melhorar esse cenário”, disse o deputado do União Brasil.
Além disso, o parlamentar reforça a importância das famílias comunicarem sua intenção de doar órgãos, pois, no Brasil, a autorização familiar é imprescindível. “Que este Setembro Verde seja mais que uma data simbólica. Que seja uma oportunidade de salvar vidas, trazendo esperança para quem precisa”, finalizou o deputado.
Setembro Verde
Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde sobre o tema será: “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, que alerta para a necessidade do diálogo sobre a doação e a desmistificação do assunto.
Dentre os motivos para não autorizar a doação, estão a não aceitação da manipulação do corpo, crença religiosa, medo da reação dos parentes, desconfiança da assistência e a não compreensão do diagnóstico de morte encefálica – quando se crê que é possível reverter o quadro. Por isso, falar sobre o assunto é o primeiro passo para se tornar um doador.
Além do doador ter a opção de informar em vida o seu desejo, a família também precisa comunicar à equipe médica sobre o ato. O processo inverso também é importante: os profissionais de saúde são parte essencial no diálogo com familiares e a sociedade como um todo.
A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, também explica que, apesar dos números de doações estarem cada vez maiores, a lista de espera por um transplante continua grande. “Conversar sobre o tema é uma forma de quebrar barreiras, fortalecer a confiança e saber do desejo de cada um. Um dia, a família que doou órgãos pode precisar de um doador”, lembra.
Com informações da assessoria de Comunicação*
Foto: Divulgação / Leandro Castro
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