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quarta-feira, outubro 16, 2024

No “Setembro Verde”, deputado Dr. George Lins destaca importância da doação de órgãos

Atualmente, mais de 72 mil brasileiros aguardam por um transplante, de acordo com dados do Ministério da Saúde

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Nesta sexta-feira (27), data em que é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos, o deputado estadual Dr. George Lins (União Brasil) reforçou a necessidade de conscientizar a população sobre a doação de órgãos. O Setembro Verde, dedicado a campanhas de conscientização no Brasil, ganha destaque com a Lei nº 6.845/2024, de autoria do deputado, que institui a Semana de Conscientização sobre Doação de Órgãos nas escolas públicas do Estado do Amazonas.

A lei, sancionada em abril de 2024, visa promover palestras e seminários voltados para alunos do ensino fundamental e médio, com o objetivo de sensibilizar as novas gerações sobre o valor de ser um doador de órgãos.

“A conscientização é a base para aumentarmos o número de doadores e reduzirmos as filas de espera por transplantes. Precisamos educar os jovens para que, no futuro, tomem decisões informadas e solidárias”, afirma o parlamentar.

Fila de transplantes no Brasil

Atualmente, mais de 72 mil brasileiros aguardam por um transplante, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No Amazonas, o Hospital Delphina Rinaldi Abdel Aziz vem se destacando ao realizar transplantes de rins de doadores falecidos, um marco para a saúde pública no Estado. Dr. George Lins também destaca o esforço do governo estadual em expandir a captação de órgãos no estado.

“O crescimento no número de doações é um avanço significativo, mas ainda há muito por fazer. Continuaremos trabalhando para melhorar esse cenário”, disse o deputado do União Brasil.

Além disso, o parlamentar reforça a importância das famílias comunicarem sua intenção de doar órgãos, pois, no Brasil, a autorização familiar é imprescindível. “Que este Setembro Verde seja mais que uma data simbólica. Que seja uma oportunidade de salvar vidas, trazendo esperança para quem precisa”, finalizou o deputado.

Setembro Verde

Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde sobre o tema será: “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, que alerta para a necessidade do diálogo sobre a doação e a desmistificação do assunto.

Dentre os motivos para não autorizar a doação, estão a não aceitação da manipulação do corpo, crença religiosa, medo da reação dos parentes, desconfiança da assistência e a não compreensão do diagnóstico de morte encefálica – quando se crê que é possível reverter o quadro. Por isso, falar sobre o assunto é o primeiro passo para se tornar um doador.

Além do doador ter a opção de informar em vida o seu desejo, a família também precisa comunicar à equipe médica sobre o ato. O processo inverso também é importante: os profissionais de saúde são parte essencial no diálogo com familiares e a sociedade como um todo.

A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, Patrícia Freire, também explica que, apesar dos números de doações estarem cada vez maiores, a lista de espera por um transplante continua grande. “Conversar sobre o tema é uma forma de quebrar barreiras, fortalecer a confiança e saber do desejo de cada um. Um dia, a família que doou órgãos pode precisar de um doador”, lembra.

 

 

 

 

Com informações da assessoria de Comunicação*

Foto: Divulgação / Leandro Castro

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