"Ele é um mentor da minha trajetória política que se inicia”, diz Rodrigo de Sá sobre Wilson Lima, os desafios à frente do PP e a vereança em 2024

Cotado para o cargo de vereador no pleito municipal de 2024, Rodrigo de Sá, também presidente do PP, que integra o arco de aliança da União Brasil, comentou ao O Convergente, os desafios de estar à frente da sigla e o apoio do Governo do Estado durante a campanha, em Manaus.

O ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), que se afastou para o pleito em abril deste ano, foi idealizador de projetos como a CNH Social e a Escola Pública de Trânsito na capital e no interior do estado, expressou a aliança e seu apreço à Wilson Lima (UB), que lhe deu o pontapé para a entrada na política.

“Wilson foi entusiasta dos projetos que criamos, uma pessoa extremamente acessível, de diálogo, de conversa, e foi alguém que me entusiasmou e incentivou a entrar na política desde 2022, quando concorri ao cargo de deputado federal, e agora me incentivou a disputar o cargo de vereador. Ele é um mentor da minha trajetória política que se inicia”, descreveu Rodrigo.

À frente do Partido Progressistas, fruto da união política de Wilson Lima, Sá explicou que, ao assumir o comando do PP, viu a necessidade de reestruturar o partido para as eleições deste ano na capital e nos municípios do estado.

“É a campanha mais difícil de todas. São mais de 800 candidatos, e vamos com muita tranquilidade […] A eleição só é definida às 18 horas do dia 6 de outubro, e temos a expectativa de chegar lá e fazer um bom trabalho na Câmara Municipal de Manaus. Esse é o nosso propósito”, disse Sá sobre a possibilidade de eleger três a quatro vereadores no parlamento municipal.

Ao Politizando, do O Convergente, Rodrigo Sá opinou sobre o posicionamento de alguns políticos em relação à imprensa. O pré-candidato a vereador afirmou que é necessário respeitar a liberdade de imprensa, mesmo que seja feita uma pergunta desconfortável.

“Eu acho que você pode falar o que você pensa, sem ser grosseiro, mal educado e respeitando as pessoas. É importante que a população comece a perceber esse tipo de comportamento, de rompante. Por mais que você discorde de uma pergunta, você tem que responder. Sou o cara que não foge de pergunta, por mais que seja uma pergunta que incomode, a gente precisa ou reconhecer o erro ou contra-argumentar de uma forma respeitosa, ética, respeitando a liberdade de imprensa, ainda que o veículo tenha uma corrente ou outra, mas eu entendo que todos eles tem o objetivo de levar a informação para a população, mas a gente precisa defender a liberdade de imprensa e responder com educação”, defendeu.