As rápidas e devastadoras mudanças climáticas no Rio Grande do Sul mostram categoricamente o negacionismo climático que vem ganhando força globalmente. Essas mudanças não apenas ameaçam a humanidade, priorizando o lucro acima de tudo, mas também resultam em trágicas perdas de vidas humanas.
No ano passado, a crise climática também atingiu o Amazonas e alguns estados da Região Norte. Os rios do Amazonas registraram o menor nível de águas em toda a história, desde que foi iniciada a medição. Com a seca severa e sem acesso hidroviário, a logística para chegar em algumas cidades ficou difícil.
No Amazonas, por exemplo, a seca severa vitimou mais de 150 botos das espécies vermelho e tucuxi. Na época, foi registrado que a temperatura das águas quase chegaram a 40°C, o que ocasionou à morte dos aquáticos. Na tragédia do Rio Grande do Sul também já foram registradas as mortes de alguns animais, entre domésticos, selvagens e de criadouros. Ainda não há um número exato de quantas vidas animais já foram perdidas.
A desolação ambiental no Rio Grande do Sul é um exemplo contundente dessa tragédia em curso. Além disso, a seca no Amazonas, que será ainda pior em 2024, destaca a urgência da situação. Até quando ignoraremos os sinais evidentes de destruição? Qual será o custo final dessa negação obstinada?