Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitaram por unanimidade uma denúncia por organização criminosa contra integrantes que ficaram conhecidos como “quadrilhão do MDB” no Senado.
A acusação partiu da Procuradoria Geral da República (OGR), em 2017, e veio no bojo da Operação Lava Jato.
De acordo com a denúncia, os políticos teriam recebido R$ 864,5 milhões em propina paga por fornecedores da Petrobras e sua subsidiária Transpetro.
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Inicialmente, a PGR acusou os senadores Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL), os ex-senadores José Sarney (AP), Edison Lobão (MA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO), além do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.
Segundo o ministro Edson Fachin, o relator da apuração, não há provas.
“As circunstâncias supervenientes ao oferecimento da denúncia, capazes de se projetarem às investigações em apreço, constituem fatores a serem especialmente sopesados no juízo de viabilidade da persecução penal, que, a essa altura, não mais se concretiza”, avaliou.
O relator foi acompanhados por todos os ministros.
Por: Redação