O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou, nesta segunda-feira, 30/1, durante reunião com sete ministros e o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, agilidade para cortar os tráfegos aéreo e fluvial de garimpos ilegais em Terra Indígena Yanomami, em Roraima.
O objetivo do governo é iniciar um processo de remoção dos criminosos, conforme anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Na reunião, o presidente pediu que as ações sejam feitas “no menor prazo”, “para estancar a mortandade e auxiliar as famílias Yanomami”.
A Presidência da República se manifestou por meio de nota sobre o combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami. “As iniciativas visam combater, o mais rápido possível, o garimpo ilegal e outras atividades criminosas na região impedindo o transporte aéreo e fluvial que abastece os grupos criminosos.”
“As ações também visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças”, completou o Planalto.
Megaoperação – No final de semana, Marina disse à Folha de S. Paulo que o governo iria fazer uma megaoperação unindo diversos ministérios. com o objetivo de remover entre 20 e 40 mil garimpeiros e acabar com a exploração do ouro ilegal em território amazônico — compromisso de Lula desde a pré-campanha.
Encontro – Agora pela tarde, Lula recebe o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, para debater, entre outros assuntos, a retomada do Fundo Amazônia.
Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio, também deverão fazer outra reunião para alinhar estratégias para combate ao garimpo.
Nesta manhã, o governo já havia determinado a criação de um grupo de trabalho com “finalidade de propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas”, com 60 dias para concluir seus trabalhos.
A portaria foi assinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Entre as razões para criação do grupo é citada a situação do povo yanomami, assolado por garimpo ilegal, fome, desnutrição e morte.
Vamos atuar firmemente e o mais rápido possível na assistência de saúde e alimentação ao povo Yanomami e no combate ao garimpo ilegal.”
As iniciativas visam combater, o mais rápido possível, o garimpo ilegal e outras atividades criminosas na região impedindo o transporte aéreo e fluvial que abastece os grupos criminosos.”Presidência da República, por meio de nota
“As ações também visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região buscando não apenas impedir atividades ilegais, mas também a disseminação de doenças”, completou o Planalto.
No final de semana, Marina disse à Folha de S. Paulo que o governo iria fazer uma megaoperação unindo diversos ministérios.
Grupo de Trabalho – Nesta manhã, o governo já havia determinado a criação de um grupo de trabalho com “finalidade de propor medidas contra a atuação de organizações criminosas, inclusive com a exploração do garimpo, em terras indígenas”, com 60 dias para concluir seus trabalhos.
A portaria foi assinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Entre as razões para criação do grupo é citada a situação do povo Yanomami, assolado por garimpo ilegal, fome, desnutrição e morte.
Vamos atuar firmemente e o mais rápido possível na assistência de saúde e alimentação ao povo Yanomami e no combate ao garimpo ilegal.”
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Da Redação com informações UOL
Foto: Ricardo Stuckert