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segunda-feira, julho 8, 2024

Oposição na Câmara dos Deputados inicia coleta de assinaturas para instalar CPI do apagão de dados na Saúde

Com a CPI, os deputados querem investigar a instabilidade de sistemas do Ministério da Saúde, que tem atrapalhado a inclusão de dados por parte dos estados e municípios e a consolidação e divulgação de informações nos sistemas da pasta

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Partidos de oposição na Câmara dos deputados iniciaram na terça-feira, 11/1, a coleta eletrônica de assinaturas para instaurar, no início de fevereiro, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o apagão de dados no Ministério da Saúde. A intenção dos deputados é investigar a instabilidade de sistemas da pasta, que tem atrapalhado a inclusão de dados por parte dos estados e municípios e a consolidação e divulgação de informações.

A coleta de assinaturas está sendo encabeçada por deputados de PT, PSB, Rede e Cidadania. A ideia é colher as assinaturas durante o recesso parlamentar para protocolar o pedido de CPI no primeiro dia útil de atividades da Câmara.

“Sem os dados dos estados que não estão conseguindo acessar os sistemas de notificação do governo federal, pesquisadores ficam impossibilitados de estimar a taxa de transmissão do vírus, calcular com precisão as médias móveis de casos e mortes e acompanhar a evolução da Covid-19. As informações servem para que os gestores possam prever o impacto da doença nos hospitais e estudar a adoção de possíveis medidas restritivas”, diz um trecho do pedido de investigação que tramitará na Câmara.

Apagão – No dia 10 de dezembro, o site do Ministério da Saúde foi alvo de um ataque hacker que resultou na queda de alguns sistemas, como e-SUS Notifica, SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações) e ConecteSUS (aplicativo que fornece comprovante de vacinação). A instabilidade das plataformas persistiu ao menos até o fim do ano passado e dificultou o monitoramento da pandemia.

O “apagão de dados” fez a Pasta ter de refazer os sistemas de armazenamento referentes ao coronavírus e inviabilizou, durante algumas semanas, a consulta pública das informações. No dia do ataque, Estados foram impossibilitados de divulgar seus boletins epidemiológicos sobre a covid.

Na semana passada, o Ministério da Saúde admitiu que, apesar de ter restabelecido as plataformas e-SUS Notifica, SI-PNI e Conecte SUS, ainda não havia incluído nos sistemas da pasta osdados de vacinação dos últimos 30 dias.

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Da Redação com informações do Antagonista e Estadão

Foto: Divulgação

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