A chapa do advogado amazonense José Alberto Simonetti é a única a registrar candidatura para presidência nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De acordo com a revista ‘Veja’, Simonetti foi o único a registrar candidatura para vaga, por tanto, terá apoio de 25 Estados e do Distrito Federal.
A eleição ocorrerá em 31 de janeiro, no plenário da instituição, em Brasília. Votam os 81 conselheiros federais da OAB (3 de cada Estado e do Distrito Federal).
Com o nome da chapa “OAB de Portas Abertas”, a composição de consenso é composta por Simonetti e pelos seguintes advogados:
• Rafael de Assis Horn, ex-presidente e conselheiro federal eleito pela OAB de Santa Catarina, é o candidato a vice-presidente;
• Sayury Silva de Otoni, eleita conselheira federal pelo Espírito Santo, concorre a secretária-geral;
• Milena da Gama Fernandes Canto, eleita conselheira federal pelo Rio Grande do Norte, é candidata a secretária-geral-adjunta;
• Leonardo Pio da Silva Campos, ex-presidente e conselheiro federal eleito pela OAB do Mato Grosso, é candidato a diretor-tesoureiro.
O principal requisito para qualquer advogada ou advogado do país disputar a eleição nacional da OAB é ter o apoio de, pelo menos, seis seccionais estaduais. O registro foi efetivado com o apoio de vinte e seis seccionais da OAB, ficando isolado o Estado da Bahia.
“O momento é de unidade, de diálogo e de construção de pautas que unam a advocacia. Chegar a 26 apoios é resultado de muito trabalho e do valor que demos ao diálogo e à transparência nesse processo, ouvindo advogadas e advogados de todo o país para construir a candidatura com objetivo de unir a classe”, afirmou Simonetti à coluna.
Uma das bandeiras do candidato é fazer uma gestão “independente, inclusiva e participativa”. “A OAB tem que manter diálogo com os três Poderes, com todas as instituições e com a sociedade. Faremos uma gestão independente, inclusiva e participativa, voltada para a advocacia. Nossa principal missão será a valorização do advogado, como instrumento fundamental ao estado democrático de direito e ao devido processo legal”, diz Simonetti.
Ser conselheiro federal eleito não é quesito obrigatório para disputar a presidência nacional. Mas Simonetti disputou e venceu a eleição em seu Estado natal, o Amazonas. Segundo ele, a eleição no Estado de origem dá mais legitimidade para a candidatura. Os candidatos a diretores nacionais, por outro lado, precisam obrigatoriamente terem sido eleitos conselheiros federais em seus Estados.
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Com informações da revista ‘Veja’