Instaurada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) com o objetivo de investigar as ações da empresa Amazonas Energia no Estado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia, inicia os trabalhos na tarde desta terça-feira, 19/10. Na ocasião, os deputados irão fazer a escolha dos suplentes além de aprovar requerimentos referentes a convocação de possíveis depoentes e entidades fiscalizadoras.
A ideia, de acordo com o presidente da CPI, deputado Sinésio Campos (PT), é que neste primeiro momento sejam convocados órgãos relacionados ao atendimentos e demandas de consumidores. A intenção é usar as informações e denúncias, feitas nesses locais, como base para saber as principais dificuldades enfrentadas pela população quanto ao serviço prestado pela empresa.
“Vamos agora convidar os órgãos de fiscalização e controle para saber o que que está sendo feito em relação às denúncias da sociedade. Estamos chamando eles para que a gente possa fazer uma CPI compartilhada com esses órgãos”, explicou Campos ao enfatizar a importância dessa ação ser feita no início da CPI e não ao fim dos trabalhos, como habitualmente acontece.
O parlamentar, que vai atuar na comissão junto com os deputados Carlinhos Bessa (PV), Dermilson Chagas (Podemos), Fausto Junior (MDB) e Cabo Maciel (PL), diz que a expectativa é que a CPI atenda aos interesses da sociedade.
“Essa CPI é uma CPI que vem ao encontro do clamor dessa sociedade que quer uma energia de qualidade, um preço justo e ser tratada com dignidade e decência. Essa empresa hoje presta um desserviço, trata o cliente como se devesse favores a eles”, afirmou Campos.
O ponto também foi destacado pelo relator da CPI, deputado Carlinhos Bessa. “A expectativa é trabalhar para identificar os problemas que assolam a população, punir os responsáveis e dar respostas efetivas, garantindo qualidade no fornecimento de energia para a população que tanto sofre com os apagões e com falhas no sistema, principalmente no interior”, resumiu.
Os trabalhos da CPI tem previsão de durar entre 90 e 120 dias.
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Izabel Guedes com informações da assessoria de imprensa
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