Horas após o presidente regional do PSDB, o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto confirmar a filiação do vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida no ninho tucano, o senador Plínio Valério pediu o seu desligamento da diretoria Executiva Estadual do partido.
Em ofício enviado a Arthur Neto, Plínio falou que “Por não ter interesse nenhum em participar da direção regional do PSDB no Amazonas comunico que abro mão do cargo de membro da Executiva regional do partido”.
A filiação, conforme o senador, não teria motivado seu pedido de afastamento, mas sim a série de compromissos que precisa cumprir no Senado da República. Plínio afirmou ainda que o pedido foi para deixar “Arthur mais à vontade para gerir a sigla”.
“Tem a ver com o trabalho que o Arthur está fazendo. Do seu projeto como presidente do partido regional. De fazer novas filiações, levar pessoas que ele gosta, que ele confia, levar companheiros antigos dele. O que está certo da parte dele. Minha presença como senador da República pode inibir, de alguma forma isso, por isso preferi sair”, disse o senador ao Portal O Convergente.
Segundo ele, sua atuação no Senado e suas atuais ocupações também poderiam interferir no trabalho da direção executiva do partido. “Eu sou atualmente o ouvidor geral do Senado, tenho três sessões plenárias por semana, mesmo, virtuais e reuniões de bancada toda semana. Projetos para aprovar, projetos para relatar. E sou membro nato do Diretório Nacional, por ser senador. Então, tem bastante atribuições”, relatou o senador ao justificar o pedido e afirmando que não existe “o menor sinal de ruptura com o PSDB”.
Filiação – O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho assinou sua ficha de filiação partidária ao PSDB-AM nesta segunda-feira, 24/5.
Senado – Plínio Valério foi o nome escolhido pelo PSDB para concorrer ao Senado Federal nas últimas eleições. O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto foi um dos cabos eleitorais mais fortes da campanha de Plínio ao Senado. Arthur é um dos fundadores da sigla e Plínio caminha no ninho tucano desde 2011.
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Por Izabel Guedes
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