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sexta-feira, julho 26, 2024

Bolsonaro e PSL não entram em acordo e presidente segue sem partido

Entre as exigências feitas por Bolsonaro ao PSL estão o controle financeiro e dos diretórios do partido, bem como a expulsão de alguns membros

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No início de 2021, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) havia estabelecido como meta uma definição sobre seu partido até o mês de março. O prazo se encerrou e seu futuro partidário ainda não foi definido.

Jair abriu negociações com cinco partidos para ‘chamar de seu’. O Partido Social Liberal (PSL) estava entre eles e um retorno à sigla não estava descartada. As conversas, porém, não avançaram.

Após brigas internas com comandantes do PSL, Bolsonaro saiu do partido em 2019 e os ataques não pararam por aí. Para retornar, presidente exige o controle sobre as finanças e diretórios para sua família, além da expulsão de alguns membros, como a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP).

Luciano Bivar (PSL-PE), presidente do partido, não demonstra disposição a entregar a sigla nas mãos dos ‘Bolsonaros’. O Delegado Waldir Soares (PSL-GO), deputado federal e presidente do partido em seu estado declarou, em entrevista ao portal O Popular, que “Bolsonaro precisa dizer por escrito que quer voltar ao PSL”.

Medida necessária – A filiação partidária é ponto fundamental para que Bolsonaro consiga disputar a reeleição em 2022. A Justiça Eleitoral estabelece que os candidatos precisam estar aptos em um prazo máximo de até seis meses antes do pleito.

O Aliança pelo Brasil, projeto de partido dos bolsonaristas, ainda não obteve registro por conta das assinaturas válidas para a criação da sigla na Justiça Eleitoral. Até 1º de abril, somente 90 mil apoiamentos foram levantados. São necessários 492 mil, com isso, dificilmente, a sigla disputará as eleições do ano que vem.

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