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quinta-feira, novembro 21, 2024

Na Itália, Lula participará da Cúpula do G7 em Borgo Egnazia e da conferência da OIT

Presidente deve pautar inclusão social e mudanças climáticas

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O presidente Lula vai esta semana para a Itália participar como convidado da Cúpula do G7, reunião de líderes das sete maiores economias do mundo. Ele deve falar de assuntos como inclusão social, combate à fome e desenvolvimento sustentável. A taxação dos super ricos também deve estar na pauta. É a proposta de uma tributação global de 2% e chegou a ser apresentada pelo governo brasileiro na reunião dos ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20 em São Paulo. O ministro Fernando Haddad até tem dito que espera um acordo até novembro.

Esse evento na Itália, a Cúpula do G7, ocorre de 13 a 15 de junho, ou seja, de quinta à sábado desta semana, em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. Mas antes, o presidente Lula dá uma paradinha em Genebra, na Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho, que começou semana passada e termina agora dia 14.

O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Até 2014, a Rússia integrava o grupo, que era conhecido como G8, no entanto, foi expulso devido à anexação da Crimeia, até então vinculada à Ucrânia. As cúpulas do G7 costumam contar ainda com a presença de países convidados.

Antes de chegar à cidade italiana, o presidente fará uma parada em Genebra, na Suíça, para participar da conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que começou no dia 3 e segue até 14 de junho.

Essa é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. E, desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

Desde o ano passado, o governo brasileiro vem mantendo diálogo com as autoridades italianas, já que, este ano, Brasil e Itália estão, respectivamente, nas presidências rotativas do G20 e do G7. O G20 reúne 19 das maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana.

No G7, Lula deve defender as agendas do Brasil no G20: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o enfrentamento das mudanças climáticas, com foco na transição energética, e a promoção do desenvolvimento sustentável em suas dimensões econômica, social e ambiental; e a defesa da reforma das instituições de governança global, que reflita a geopolítica do presente.

A tributação global de 2% da renda dos super-ricos também está na pauta do Brasil na presidência do grupo. A proposta foi apresentada pela primeira vez em fevereiro, na reunião dos ministros de Finanças e presidentes do Bancos Centrais do G20, em São Paulo. Em abril, em nova reunião do G20 nos Estados Unidos, Haddad disse que espera um acordo até novembro.

Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viajou para a Itália e debateu o tema com o Papa Francisco. A taxação de até 2% dos rendimentos das maiores fortunas do planeta é vista como oportunidade de reduzir a desigualdade social e combater os efeitos das mudanças climáticas. Recentemente, Haddad disse que a proposta está ganhando a adesão de diversos países e que pode entrar como recomendação das reformas propostas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

*Fonte: Agência Brasil

Foto: “06.01.2023 – Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, durante primeira Reunião Ministerial” do Palácio do Planalto é licenciado sob CC BY 2.0.

Leia mais: Emmanuel Macron dissolve Parlamento Francês e antecipa novas eleições, após derrota na UE

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