Os profissionais de educação das redes estadual e municipal de ensino mantêm a greve sanitária, em protesto ao retorno das aulas presenciais, até que todos estejam imunizados com a segunda dose da vacina contra o coronavírus.
Segundo representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam), a greve segue com a manutenção das aulas remotas e a paralisação total das aulas presenciais. O Sinteam aderiu à paralisação no último dia 7 de junho, após a aprovação em assembleia geral realizada na Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc).
“Não há previsão de uma nova assembleia. Mantemos a decisão de só retornar com as aulas presenciais após o ciclo vacinal completo, com as duas doses da vacina mais 15 dias para a resposta do organismo”, esclareceu o Sinteam por meio de nota.
O Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical) mantém o mesmo posicionamento.
“Já deflagramos e instalamos a greve. Tivemos a primeira semana de paralisação contra o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas em Manaus e manteremos assim até que os profissionais estejam imunizados”, afirmou o representante do sindicato, Lambert Melo.
Reivindicação – A exigência dos trabalhadores da educação, na capital e em alguns municípios do interior, é para que o retorno das aulas presenciais só ocorra após a vacinação de todos os profissionais que atuam nas escolas.
De acordo com os representantes da classe, a greve sanitária consiste na paralisação de atividades presenciais com o objetivo de preservar a vida de trabalhadores e demais envolvidos.
A vacinação dos profissionais da educação iniciou no dia 17 de maio deste ano. As aulas presenciais, de forma hibrida, na rede municipal iniciaram no 31 de maio, já na rede municipal iniciaram no dia 1º de junho.
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Por Lana Honorato
Ilustração: Marcus Reis
