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sexta-feira, novembro 22, 2024

Ex-presidente da Câmara Municipal de Manacapuru é multado em R$ 23 mil e tem contas reprovadas pelo TCE-AM

A reprovação das contas da gestão de 2018 da Câmara Municipal de Manacapuru, que tinha a época o vereador Francisco da Silva Coelho, como presidente, ocorreu devido a irregularidades relacionadas ao descumprimento de prazos para a publicação de informações contábeis e a concessão de vantagem a servidor sem a comprovação de requisitos estabelecidos em lei

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Irregularidades relacionadas ao descumprimento de prazos para a publicação de informações contábeis e a concessão de vantagem a servidor sem a comprovação de requisitos estabelecidos em lei motivaram o os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) a reprovar as contas da gestão de 2018 da Câmara Municipal de Manacapuru. Além da reprovação das contas o então vereador-presidente casa legislativa a época, Francisco da Silva Coelho, foi multado no valor de R$ 23 mil.

A Decisão unânime foi proferida durante a 38ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada na manhã desta terça-feira, 18/10.

Relator do processo, o conselheiro Fabian Barbosa também destacou outras irregularidades identificadas na prestação de contas anual, entre elas a desatualização do Portal da Transparência; descumprimento da Lei de Acesso à Informação; Ausência de agente fiscalizador dos contratos, além da inobservância de procedimentos em julgamento das Cartas Convites.

Casa Militar –  Na mesma sessão e também de relatoria do conselheiro Fabian Barbosa, as contas referentes ao exercício de 2019 da Casa Militar da Prefeitura de Manaus foram reprovadas com aplicação de R$ 13,6 mil ao então responsável Antonio Junior de Souza Brandão.

A decisão ocorreu devido irregularidades como a inexistência de cobertura financeira para quitação de suas obrigações durante o exercício de 2019, além da ausência de diversos documentos contábeis, entre eles o demonstrativo de execução orçamentária da despesa empenhada.

Ambos os gestores citados possuem 30 dias para devolver os montantes aos cofres públicos, sob o risco de penas posteriores junto ao TCE-AM, ou para recorrer das decisões.

Processos – Ao todo, 43 processos foram julgados pelos conselheiros, sendo seis prestações de contas anuais; 22 recursos, entre ordinários, de revisão e reconsideração; dez representações com denúncias; três embargos de declaração; duas tomadas de contas de convênio; uma prestação de contas de convênios e outra de auditoria de gestão fiscal.

A sessão foi presidida pela presidente em exercício, conselheira Yara Lins dos Santos. Além do conselheiro Fabian Barbosa, também participaram os conselheiros Ari Moutinho Junior, Mario de Mello, Júlio Pinheiro, Josué Cláudio, além dos auditores Mario Filho e Alber Furtado. O Ministério Público de Contas foi representado pela procuradora-geral Fernanda Cantanhede.

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Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação/TCE-AM

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