31.3 C
Manaus
sábado, dezembro 21, 2024

Irregularidades: TCE-AM multa Orsine Júnior em quase R$ 400 mil por irregularidades em sua gestão à frente da Amazonastur

Segundo o relatório, Orsine Júnior não apresentou atestado de exclusividade para escolha de fornecedor, e não justificou o preço contratado na modalidade; não nomeou um fiscal de contrato; não apresentou parecer técnico para justificar a inexigibilidade de licitação, e não comprovou a capacidade econômica e financeira da empresa contratada

Por

Ex-aliado e ex-secretário de Amazonino Mendes, Orsine Júnior foi multado em quase R$ 400 mil pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), no período em que esteve como secretário de Turismo pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), em 2018. O julgamento ocorreu na manhã desta terça-feira, 13/9, em sessão ordinária do Tribunal Pleno. O ex-secretário de Turismo, Orsine também concorre ao cargo de deputado estadual nas eleições deste ano.

O relator do processo, auditor Luiz Henrique Mendes, apontou que o gestor não cumpriu com a Lei de Acesso à Informação, e cometeu diversas irregularidades em contrato firmado durante a sua gestão à frente de Amazonastur. O total da multa aplicada é de R$ 392,3 mil.

Segundo o relatório, Orsine Júnior não apresentou atestado de exclusividade para escolha de fornecedor, e não justificou o preço contratado na modalidade; não nomeou um fiscal de contrato; não apresentou parecer técnico para justificar a inexigibilidade de licitação, e não comprovou a capacidade econômica e financeira da empresa contratada.

Além destas irregularidades, o gestor realizou a contratação por meio de dispensa emergencial sem que a situação fosse considerada emergencial ou calamitosa.

Orsine Júnior tem o prazo máximo de 30 dias para realizar o pagamento ou recorrer da decisão proferida pelo Pleno.

Outras contas irregulares – Ainda durante a 33ª Sessão Ordinária, o Pleno julgou irregulares as contas da ex-prefeita de Anori, Sansuray Pereira Xavier. A gestora esteve frente à Prefeitura em 2016.

De acordo com o relatório, também apresentado pelo auditor Luiz Henrique Mendes, a ex-prefeita não cumpriu, nos limites da lei, o orçamento para abertura de créditos adicionais, e não respeitou a transparência da gestão fiscal, por não publicar dentro do prazo os relatórios devidos.

O TCE-AM irá encaminhar a decisão para a Câmara Municipal de Anori fazer o julgamento político, recomendando a desaprovação das contas.

Confira a decisão aqui

Da Redação com informações do TCE

Fotos: Divulgação

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -