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sexta-feira, novembro 22, 2024

Hacker que vazou diálogos da Lava Jato foi procurado pela Campanha de Bolsonaro, diz advogado

Informação foi divulgada pelo advogado do hacker Walter Delgatti, Ariovaldo Moreira. Conforme o relato o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontraram com o hacker para saber sua opinião a respeito da segurança das urnas eletrônicas

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O advogado Ariovaldo Moreira, que defender Walter Delgatti, disse que participantes da Campanha de Bolsonaro como o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontraram com o hacker para saber sua opinião a respeito da segurança das urnas eletrônicas. O encontro ocorreu na terça-feira, 9/8.

O hacker foi o responsável pela “vaza jato”, que acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades. Ele chegou a ser preso em 2019 e está em liberdade.

A deputada federal Carla Zambelli  confirmou ter se encontrado com o hacker da “vaza jato”. “Estou em contato com ele”, disse a deputada que, se segundo informações divulgadas aos G1 teria inclusive, levado Delgatti para um encontro com Bolsonaro nesta quarta, 10/8. Zambelli e a assessoria de Bolsonaro negam.

Procurada, Zambeli disse: “Nego (sobre encontro com Bolsonaro), mas confirmo que estive com ele (Delgatti)”.

Prisão e liberação – Walter Delgatti foi preso em julho de 2019, durante a Operação Spoofing, que desarticulou uma “organização criminosa que praticava crimes cibernéticos”, segundo a Polícia Federal. As investigações apontaram que o grupo acessou contas do aplicativo de mensagens Telegram usadas por autoridades.

Ele invadiu o celular do então juiz Sergio Moro, que depois virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro e atualmente é candidato ao Senado pelo Paraná.
À época, Walter Delgatti Neto, admitiu à PF que entrou nas contas de procuradores da Lava Jato e confirmou que repassou mensagens ao site The Intercept Brasil. Ele disse não ter alterado o conteúdo e não ter recebido dinheiro por isso. Parte das mensagens foi publicada no site, a partir de junho de 2019.
O juiz federal Vallisney de Oliveira, que autorizou as prisões, viu indícios de que os hackers se uniram para invasão das contas do Telegram.
Investigadores disseram que os hackers tiveram acesso ao código enviado pelos servidores do aplicativo Telegram ao celular das vítimas para abrir a versão do aplicativo no navegador.
Ele obteve direito a aguardar o julgamento em liberdade.
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Da Redação com informações do G1
Foto: Divulgação

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