O jantar promovido pelo grupo Prerrogativas — integrado por advogados, juristas e artistas -, neste domingo, 19/12, movimentou os bastidores da política e as redes sociais por todo o Brasil. Além de indicarem uma aproximação cada vez mais contundente entre o petista Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-tucano Geraldo Alckmin, o jantar juntou no mesmo local representantes contrários ao projeto Jair Bolsonaro 2022 das mais diversas siglas partidárias.
Arthur Virgílio Neto (PSDB), Omar Aziz (PSD) e Marcelo Ramos foram os representantes do Amazonas no jantar. Pelas redes sociais, o tucano confirmou que conversou com o ex-presidente Lula, de quem foi um dos opositores mais contundentes quando foi líder do governo FHC no Senado, durante o encontro.
“O Brasil precisa garantir as prerrogativas dos seus cidadãos. O jantar foi realizado em um clima de muita fraternidade. Conversei com vários amigos de Congresso, Senado. Conversei com o presidente Lula. Foi uma conversa agradável, em cima de expressar, cada um pelo seu lado, fazendo o melhor pela democracia no Brasil”, afirmou.
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Também participaram do jantar que aconteceu no restaurante Figueira Rubaiyat, no Jardim Paulista, com convites a R$ 500, Gilberto Kassab (PSD), Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Marcio França (PSB); o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro; o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB); o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a senadora Simone Tebet (MDB-MS), entre outros.
A renda do evento, que contou com cerca de 500 convidados, será revertida para a campanha de distribuição de alimentos Tem Gente Com Fome, organizada pela Coalizão Negra por Direitos.
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Encontro – O encontro foi a primeira aparição pública de Lula e Alckmin desde que se começou a ventilar uma possível aliança entre os dois. O petista e o ex-tucano comentaram o momento da pré-campanha. “Eu ainda não defini minha candidatura porque sei da responsabilidade que tenho quando eu disser que sou candidato. E sei que o Brasil que vou pegar em 2023 é muito pior que o Brasil em 2003. Portanto, tenho muita responsabilidade e não quero brincar com o povo brasileiro”, disse Lula.
“Quem vai definir isso [a candidatura] é meu partido. É um partido que tem uma história, somos o partido mais importante da esquerda brasileira. Tenho que respeitar o Alckmin. Ele deixou o PSDB, ele ainda não tem partido filiado, eu ainda não sei o partido que ele vai se filiar. E quem vai dizer se a gente pode se juntar ou não é meu partido e o partido dele, então temos que ter paciência”, prosseguiu o ex-presidente.
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Da Redação com informações CNN Brasil
Fotos e vídeos: Divulgação e reprodução pelas redes sociais
Cada dia que passa sinto mais “Nojo” da Política Brasileira e suas maléficas ideologias que só levam este País para o “buraco”.