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quinta-feira, dezembro 4, 2025

Projeto que restringe atuação de ministros do STF avança na CCJ após decisão de Gilmar Mendes

Liminar de Gilmar Mendes antecede aprovação de projeto que altera relação entre Congresso e STF

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No mesmo dia em que o ministro Gilmar Mendes, do STF, reduziu o alcance das atribuições do Senado em processos de impeachment de ministros da Corte, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou um projeto que restringe decisões monocráticas de juízes contra leis aprovadas pelo Congresso.

A proposta, aprovada em caráter conclusivo na CCJ nesta quarta-feira (3), segue agora diretamente para análise do Senado, sem necessidade de passar pelo plenário da Câmara.

O texto também modifica as regras de acesso de partidos ao STF para contestar leis ou atos do Executivo. Pela redação aprovada, apenas siglas que cumprirem a cláusula de barreira poderão propor ações diretas na Corte. Partidos pequenos, portanto, ficam impedidos de acionar o Supremo de forma isolada — a não ser que integrem uma federação partidária.

A movimentação no Congresso ocorreu poucas horas após Gilmar Mendes conceder liminar em processo movido pelo Solidariedade e pela Associação dos Magistrados do Brasil. Na decisão, o ministro fixou que a abertura de impeachment contra membros do STF no Senado só poderá ocorrer com apoio de dois terços dos parlamentares, e não mais por maioria simples, como previsto atualmente.

*Com informações da CNN

Leia mais: Para evitar intimidação, STF limita impeachment de ministros a denúncias da PGR

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