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domingo, abril 13, 2025

Deputados do AM discutem avanços da ZFM em meio às taxações dos EUA

O presidente Roberto Cidade afirmou que é hora do Parlamento Estadual participar do debate sobre o “tarifaço”

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A possibilidade do aumento das tarifas comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos gerar vantagens econômicas às empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM) foi debatida durante a Sessão Plenária de terça-feira (8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (UB), disse que é momento de o Parlamento Estadual entrar neste debate, por entender que o “tarifaço”, anunciado na primeira semana de abril, estabelece uma nova configuração do comércio internacional.

“A taxação sobre os produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos foi de 10%; bem menor do que o imposto para países asiáticos como a China (34%) e Japão (24%)”, destacou Cidade, lembrando que o Brasil ficou na lista de países afetados com a tarifa mínima. Para o presidente, países podem desistir de investimentos nos Estados Unidos e optar por se instalar em nosso país, em especial na Zona Franca de Manaus (ZFM), em razão das vantagens tributárias do modelo econômico.

“Por meio da Comissão de Indústria e Comércio da Aleam, vamos marcar uma visita à Suframa, ao secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Serafim Corrêa, e ao governador Wilson Lima (UB), para entrarmos neste debate e planejarmos a expansão do PIM”, declarou o presidente Roberto Cidade.

O deputado Wilker Barreto (Mobiliza) reforçou a necessidade e urgência em se pensar e delinear um plano de expansão do PIM. Barreto afirmou que o “tarifaço” americano já gerou uma corrida por terrenos para instalação de empresas no Distrito Industrial (DI), e a especulação imobiliária começa a crescer.  “Se as empresas não conseguirem terreno, não vão abrir fábricas e serão empregos perdidos e receitas que não entrarão nos cofres do estado”, disse o deputado.

Barreto apontou como alternativa instalação de fábricas nos limites do município de Rio Preto da Eva (distante a 57 quilômetros de Manaus). Segundo o parlamentar os benefícios fiscais do modelo ZFM alcançam o município da Região Metropolitana de Manaus (RMM).

“É hora de pensar em alternativas, em aproveitar o momento econômico do mundo e buscar ampliar a ZFM, que está assegurada por lei até o ano de 2073”, declarou o deputado.

A melhoria da estrada AM-010, a melhoria nos serviços de internet, energia elétrica e logística também foram apontados pelo deputado como essenciais para o desenvolvimento da região.

*Com informações da Aleam

Leia mais: Com tarifas de Trump, presidente da Aleam acredita em oportunidades para a ZFM

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