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quinta-feira, março 27, 2025

“Bolsonaro formou organização criminosa” para garantir continuidade no poder, diz PGR

Paulo Gonet declarou ainda que a "organização criminosa" supostamente formada pelo ex-presidente "esbanjava acusações falsas"

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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou, durante julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que o político formou uma “organização criminosa” com civis e militares para garantir a própria continuidade no poder durante os atos antidemocráticos de 2023.

“A denúncia retrata acontecimentos protagonizados pelo, agora, ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, que formou, com outros civis e militares, organização criminosa que tinha, por objetivo, gerar reações que garantissem a sua continuidade no poder, independentemente do resultado das eleições 2022”, afirmou Gonet, durante leitura da denúncia.

Paulo Gonet declarou ainda que “a organização tinha como líderes o próprio ex-presidente da República e o seu candidato a vice-presidente general Braga Netto”. “Todos aceitaram, estimularam e realizaram atos tipificados na legislação penal de atentado contra a existência e independência dos poderes”, enfatizou.

 ‘Esbanjava acusações falsas e mirabolantes’

Ainda durante julgamento, Paulo Gonet declarou que a “organização criminosa” supostamente formada pelo ex-presidente “esbanjava acusações falsas, mirabolantes e manipuladoras nas redes sociais e meios de comunicação”.

“A organização criminosa esbanjava acusações falsas, mirabolantes e manipuladoras nas redes sociais e meios de comunicação”, pontuou o procurador-geral.

Julgamento

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começou a decidir nesta terça-feira se aceita a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete acusados de tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.Ao todo, são três sessões: às 9h30 manhã e às 15h da tarde de terça; e às 9h30 manhã de quarta-feira, 25. Sempre, seguindo o horário oficial de Brasília. Os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux analisam a denúncia contra o chamado Núcleo 1.

A turma vai examinar se a denúncia da Procuradoria-Geral da República atende os requisitos legais, com demonstração dos fatos enquadrados como crimes e dos indícios de que os investigados foram os autores dos delitos.

 

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