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sábado, julho 6, 2024

RR: Deputados têm 72 horas para criar comissão sobre impeachment contra Denarium

Entre as acusações do documento estão irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico

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Na sessão da última terça-feira (2), o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Soldado Sampaio (Republicanos), anunciou que acatou o pedido de impeachment protocolado no dia 19 de junho, no Poder Executivo, contra o governador do Estado, Antonio Denarium (Progressistas), por prática de crime de responsabilidade. O pedido de impeachment foi protocolado pelos deputados Rudson Leite (PV), Fábio Almeida e Juracy “Escurinho”.

Entre as acusações do documento estão irregularidades na administração pública, desvios de recursos, nepotismo, uso de programas sociais para fins eleitorais e abuso de poder econômico. O acatamento da denúncia de impeachment possibilitará aos deputados, via Comissão Especial, a verificação e procedência das denúncias.

“Neste sentido, o ato do presidente da Assembleia no recebimento, é exclusivamente verificar a aptidão e procedibilidade da denúncia, cabendo a Comissão Especial proferir o juízo por meio de parecer”, ressaltou o parlamentar em documento.

A Assembleia Legislativa de Roraima publicou no Diário Oficial Eletrônico desta quarta-feira (3) o edital de convocação para apresentação dos nomes, em até 72h, dos parlamentares para criação da Comissão Especial para deliberar sobre a matéria. O governador terá direito a ampla defesa e contraditório no prazo de 10 sessões.

Pedidos de impeachment

O primeiro pedido de impeachment contra Denarium foi feito em 2022, por suspeita de corrupção durante o período da pandemia de Covid-19. Em 2023, Denarium foi alvo de um novo pedido, em que foi acusado de crime de responsabilidade devido a comentários considerados preconceituosos contra os indígenas da Terra Indígena Yanomami em Roraima.

No período de dois meses, o governador de Roraima foi alvo de outros três novos pedidos de impeachment, que envolviam a crise enfrentada pelos indígenas Yanomami, questões relacionadas a processos licitatórios na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e contratos na Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes).

A sexta denúncia contra Denarium foi feita ainda em 2023, onde acusava o governador de crime de responsabilidade ao nomear sua esposa como secretária de Estado.

*Com informações da ALERR

Leia mais: Com TSE em recesso, julgamento de cassação de Denarium é suspenso

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