O jornalista Alex Braga teve o nome confirmado na direção do Partido Renovação Democrática (PRD). Na direção da sigla, o jornalista vai comandar os próximos passos da união entre PTB e Patriotas, que federaram para as eleições de 2024. A convite do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), em outubro de 2023, Alex Braga foi anunciado para assumir a sigla.
O jornalista disse que a responsabilidade é grande, mas que está preparado. “Recebi e aceitei a responsabilidade e oportunidade de poder contribuir politicamente com Roraima, somando a questão eleitoral ao trabalho que há anos venho desenvolvendo ao combater a corrupção como jornalista investigativo”, destacou.
Alex Braga é reconhecido por investigar e tornar pública várias denúncias contra políticos que usam cargos para desviar dinheiro público através da corrupção. No Amazonas, o trabalho dele ajudou a revelar um esquema que resultou na cassação do então governador José Melo, cassado em 2017.
Em fevereiro deste ano, o jornalista reuniu a imprensa, para revelar que está sendo ameaçado por denunciar casos de corrupção em Roraima. O apresentador do programa Sem Mordaça, da Band Roraima, revelou que foi procurado por um empresário em Manaus, para ser “avisado” que há um grupo interessado em assassiná-lo em Boa Vista.
Nos próximos dias, o Partido da Renovação Democrática (PRD) irá promover um grande evento em Boa Vista para a realização de filiações em massa. Ao menos três vereadores já estão fechados com o partido.
Partido Renovação Democrática (PRD)
A fusão dos partidos PTB e Patriota, que após a união passou a se chamar Partido da Renovação Democrática (PRD), foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral em novembro de 2023. De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo TSE. A nova legenda deve ter o número 25 na urna.
Pela cláusula de barreira vigente, para ter acesso aos recursos públicos a legenda precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação.
Alternativamente, o partido pode superar a barreira se, mesmo elegendo número menor de deputados, obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.
*Com informações da assessoria
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