Neste domingo (18), a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), mencionou o fascismo ao expressar críticas às alianças do prefeito Ricardo Nunes (MDB), com quem rompeu relação política para se tornar vice de Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições deste ano.
Ela compartilhou uma mensagem em suas redes sociais parar mostrar uma disputa pelo termo “frente ampla” entre as campanhas de Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, rivais nas eleições na disputa pelo cargo do executivo Municipal da capital paulista.
“O fascismo foi desenvolvido para defender os valores mais inconsequentes da humanidade. Sempre se fará necessária uma frente ampla e democrática para derrotá-lo. Uma frente não se caracteriza pelo número de partidos que agrega, mas sim pelos valores e ideais que carrega”, disse Marta.
O suporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Nunes foi considerado por aliados de Marta como determinante para sua saída da gestão municipal e seu retorno ao PT para assumir a vice de Boulos. A ex-prefeita também mencionou em sua postagem que “a frente ampla que São Paulo merece e deseja é a da inclusão, do respeito, da liberdade, da verdade e da democracia”.
Marta Suplicy ocupou o cargo de secretária de Relações Internacionais na gestão de Ricardo Nunes, deixando a pasta em janeiro como parte de um acordo alinhado por Lula para seu retorno ao PT, em janeiro deste ano, durante ato de filiação do partido. Durante seu discurso de tom de campanha disse: “vamos acabar com o bolsonarismo”
A ex-prefeita procurou transferir esse enfoque para Boulos, em vez de Nunes, buscando ampliar sua abordagem de defensora da estratégia de frente ampla, conceito aplicado nas candidaturas de Bruno Covas (PSDB) em 2020 e de Lula em 2022.
Ilustração: Giulia Renata
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