O registro de candidatura no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) está previsto para o mês de julho. Mas políticos e partidos estão tentando fechando alianças para a corrida eleitoral deste ano. Um dos assuntos que circulam nos bastidores políticos é que sete vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) devem fazer a ‘dança das cadeiras’, para trocar de sigla o mais rápido possível.
Em outubro tem eleição para Prefeito, Vice-prefeito e vereador. E o prefeito David Almeida (Avante) busca reeleição na Prefeitura de Manaus. O chefe do executivo Municipal precisa fortalecer seus laços políticos para se manter no cargo. Por isso, os vereadores que apoiam o prefeito na CMM devem se filiar à sua base política para consolidar alianças partidárias.
Em dezembro do ano passado, os mesmos parlamentares que devem fortalecer a base de aliança para David aprovaram o empréstimo de R$ 580 milhões para a Prefeitura.
O Partido PMN, integrará a base de apoio do deputado Roberto Cidade (União Brasil), pré-candidato a prefeito de Manaus. No entanto, Kennedy Marques, Rosinaldo Bual e Eduardo Alfaia, manifestam apoio ao prefeito David Almeida, são filiados a essa sigla.
Caso se desvinculem do PMN, podem se filiar a um dos partidos políticos que oferecem suporte a David Almeida, como o AVANTE e o MDB. Essas siglas têm a perspectiva de indicar o vice-prefeito de David Almeida em 2024, além do AGIR e Democracia Cristã.
Enquanto isso, o líder do prefeito no legislativo municipal, Professor Fransuá (PV), também pode seguir o caminho na trilha de aliança do prefeito. O Professor Samuel (PL) deve adotar a mesma linha e se filiar a um dos partidos de David.
Há também dois vereadores que, atualmente, estão sem partido: Joelson Silva e Dione Carvalho. Eles fazem parte da aliança do mandatário municipal e podem escolher uma das siglas para integrar a aliança do prefeito.
O Portal O Convergente entrou em contato com os parlamentares para obter informações sobre a decisão deles em relação à mudança de partido. O Vereador Joelson Silva afirmou que continua sem partido. O que circula nos bastidores é verdadeiro. “Ainda não decidi. Antes, pretendo ouvir a direção da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Amazonas (Ieadam), e até o início de março devo escolher o partido”, informou o vereador.
As assessorias dos demais vereadores receberam as demandas enviadas, e até o fechamento desta reportagem, não nos deram retorno.
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