O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, autorizou que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), possa passar as festas de fim de ano ao lado da família. Ele foi proibido de ter contato com os irmãos após ser alvo de investigação.
Cameli foi proibido de ter contato com membros da própria família após ser alvo da operação Ptolomeu, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro. Em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Cameli teria recebido propina de mais de R$ 6,1 milhões da empresa Murano Construções, que tem um dos irmãos como sócio.
“Quanto à específica cautelar de proibição de contato, não há óbice para que Gladson de Lima Cameli participe, entre os dias 23/12/2023 e 01/01/2024, das festividades de Natal e ano novo ao lado de Eládio Cameli Júnior e Gledson Cameli”, diz a decisão do STF.
O governador do Acre é alvo de uma denúncia da PGR ao STJ pelos crimes de organização criminosa, corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação. Cameli apelou ao Supremo Tribunal Federal para derrubar as investigações que basearam a acusação.
Os advogados do govenador do Acre alegam ao STF que o início das investigações violaram a competência do STJ como foro para investigar governadores, uma vez que argumentam que as investigações ainda tramitavam no Tribunal Regional da 1ª Região (TRF-1), a Polícia Federal pediu a elaboração de Relatórios de Inteligência Financeira a respeito da mulher e do filho de Gladson Cameli, de apenas seis anos.
*Com informações do Metrópoles
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