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quarta-feira, julho 3, 2024

“Houve um problema que precisou ser resolvido”, diz nota da prefeitura sobre bloqueio no sistema financeiro da CMM

O sistema da CMM apresentou falhas e, consequentemente, o órgão ficou impedido de fazer movimentações no dinheiro público da Casa Legislativa

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Após a Câmara Municipal de Manaus (CMM) identificar um bloqueio no Sistema de Administração Financeira Integrada Municipal (AFIM) na tarde de quarta, 8/11, hoje, minutos antes da coletiva, a Prefeitura de Manaus informou que o bloqueio ocorreu para que fosse possível realizar uma correção no sistema financeiro da CMM.

“A forma como esse pagamento é feito resulta da soma dos recursos arrecadados com impostos e transferências previstas na lei federal. No entanto, houve um problema que precisou ser resolvido: o valor autorizado para o respectivo repasse excedeu o limite estabelecido na Constituição Federal, que era de R$ 1,620 milhão. Por esse motivo, foi necessário bloquear a parte extra desse dinheiro, para evitar problemas de orçamento e os repasses seguirem normalmente até o último mês do atual exercício fiscal”, diz um trecho da nota.

Confira a nota na íntegra:

A Prefeitura de Manaus esclarece que, nesta quarta-feira, 8 de novembro, a Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef) realizou uma correção no Sistema de Administração Financeira Integrada Municipal (Afim) em relação aos pagamentos destinados à Câmara Municipal de Manaus (CMM) em 2023.

A forma como esse pagamento é feito resulta da soma dos recursos arrecadados com impostos e transferências previstas na lei federal. No entanto, houve um problema que precisou ser resolvido: o valor autorizado para o respectivo repasse excedeu o limite estabelecido na Constituição Federal, que era de R$ 1,620 milhão. Por esse motivo, foi necessário bloquear a parte extra desse dinheiro, para evitar problemas de orçamento e os repasses seguirem normalmente até o último mês do atual exercício fiscal.

A Constituição diz que o gasto do Poder Legislativo municipal, que inclui o salário dos vereadores, não pode passar de 4,5% do dinheiro que a cidade arrecada com impostos e transferências. Se a lei não for respeitada, a infração recai sobre o gestor municipal.

De acordo com a lei orçamentária para 2023, o Executivo deveria repassar R$ 238,010 milhões à Câmara Municipal ao longo de 12 meses.

É importante destacar que, até outubro deste ano, a Câmara Municipal já recebeu R$ 200.197.409,70, do total de R$ 242.804.554,01, que já foi ajustado em relação ao valor original previsto na lei orçamentária de 2023.

Leia mais: “Não havia necessidade do bloqueio do sistema financeiro da Câmara de Manaus”, destaca vereador Caio André

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Por July Barbosa

Revisão textual: Vanessa Santos

Ilustração: Marcus Reis

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