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sexta-feira, julho 5, 2024

Após denúncia anônima, operação resgata trabalhadores em condições análogas à escravidão no Pará

Três homens, uma mulher e sua sobrinha de 14 anos viviam alojados em dois barracos construídos por eles mesmos, em condições degradantes

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Esta edição do Interesse Público começa com uma reportagem que mostra os detalhes de uma operação deflagrada menos de 24 horas depois do recebimento de uma denúncia anônima pelo MPF no Pará. Em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal e Defensoria Pública da União (DPU), foram resgatados cinco trabalhadores que estavam em condições análogas à escravidão em uma fazenda no município Senador José Porfírio. Três homens, uma mulher e sua sobrinha de 14 anos viviam alojados em dois barracos construídos por eles mesmos, em condições degradantes. Depois da operação, os trabalhadores foram encaminhados para os serviços locais de assistência social e o fazendeiro quitou as dívidas trabalhistas e rescisórias. Além disso, o MPF obteve decisão judicial obrigando o empregador distância mínima de um quilômetro em relação às vítimas.

 Um comércio criminoso, cruel e, literalmente, humano. O tráfico de pessoas é um crime que, só em 2022, fez quase 25 mil vítimas no mundo todo. Para marcar o Dia Mundial de Enfrentamento do Tráfico de Pessoas, no próximo domingo (30), a repórter Érica Picelli conta histórias de pessoas que foram iludidas com falsas promessas de empregos lucrativos em outros países. Pessoas que muitas vezes sentem dificuldades até mesmo para se reconhecerem como vítimas. E o Ministério Público Federal (MPF) integra o Movimento Nacional em Defesa dos Direitos das Vítimas – iniciativa conjunta do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), em parceria com o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) e a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). O objetivo é conscientizar a sociedade de que todas as vítimas têm algo em comum: direitos.

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Fonte: MPF

Foto: Divulgação

 

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