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domingo, novembro 24, 2024

UEA e Fiocruz começam monitoramento de feminicídio na Amazônia

O evento tem início um dia após o Dia Internacional das Mulheres (8/3), reunirá especialistas e pesquisadores nos dias 9 e 10 de março, no Laboratório de Tecnologia em Saúde e Educação da ESA/UEA

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Tem início nesta quinta-feira, (9), a 1ª Oficina Ampliada AM/RO, sobre Aplicações da Vigilância da Informação em Saúde à Avaliação do Feminicídio, trata-se do primeiro monitoramento epidemiológico e espaço-temporal dos feminicídios na Amazônia. É um evento realizado por pesquisadores do Instituto Leônidas & Maria Deane (Fiocruz Amazônia), da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) e da Escola Superior de Ciências Sociais (ESO), ambas pertencentes à Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Neste mês, o Laboratório de Modelagem em Estatística, Geoprocessamento e Epidemiologia (Legepi) da Fiocruz Amazônia, em conjunto com docentes da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a UEA resolveram realizar a Oficina. Na ocasião, se reunirão especialistas e pesquisadores no Laboratório de Tecnologia em Saúde e Educação da ESA/UEA.

Sobre a oficina

Dentro da programação serão apresentadas e detalhadas iniciativas em curso, presentes no Programa Inova Fiocruz, por meio do edital Inovação Amazônia, com financiamento da Fiocruz, da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Rondônia (Fapero).

Os temas a serem abordados nos 2 dias de reunião, serão: Projeto: objeto, métodos, progressos, protocolos (codebook, banco de dados e trabalho interdisciplinar; Coleta de dados: sociodemográficos, geográficos, epidemiológicos e relato de casos; Captura de dados oficiais de mortalidade (FVS-RCP): finalidade e desafios; Controle de qualidade no banco de dados e Linkage: finalidade e potencialidades; Classificação jurídica de mortes em prováveis feminicídios ou não: estratégias e aspectos operacionais; Monitoramento digital de notícias sobre mortes de mulheres por agressão: etapas do desenvolvimento de um robô de busca e sua contribuição à captura de dados sobre mortes por agressão de mulheres; e Resultados esperados: manuscritos, divulgação em eventos, observatório.

Presenças que foram confirmadas: Na lista estão docentes do curso de Enfermagem da Universidade de Rondônia (Unir), entre os quais Nathalia Halax Orfão, Cristiano Lucas de Menezes Alves e Marcuce Antonio Miranda dos Santos, vice-líder do Observatório de Violência, Suicídio e Políticas Públicas (OBSAT). Além dos convidados de Rondônia, o evento contará com a participação de Paula Dias Bevilacqua, do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, onde coordena a linha de pesquisa da subárea Corpo, Saúde e Reprodução. Como palestrantes, participarão Edinilza Santos (ESA/UEA), Jesem Orellana (Fiocruz Amazônia), Elielza Menezes (ESA/UEA), Márcia Medina (ESA/UEA), Gabriel Leão (bolsista da Fiocruz Amazônia), André Moraes (colaborador do projeto na Fiocruz Amazônia), Stephanie Dias (bolsista da Fiocruz Amazônia) e Carlos Rafael (Fiocruz Amazônia).

Saiba mais:

O projeto nasceu a partir de um pequeno projeto financiado pela Fundação de Amparo a pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e que foi amadurecendo ao logo do tempo. Atualmente, a equipe é formada em torna de 20 pessoas diretamente e indiretamente como o monitoramento do feminicídio em Manaus. O projeto terá parceira com o Laboratório de Tecnologia em saúde e Educação – LABTECS e com o Laboratório de Estudos Epidemiológicos de Populações Amazônicas (LAEP), a qual envolve participação em áreas como tecnologia da informação e consultoria jurídica para classificação dos possíveis casos de feminicídio, por exemplo.

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Fonte: Fiocruz Amazônia

Revisão textual: Érica Moraes

Foto: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis

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