Durante o debate que está ocorrendo nos estúdios da TV Band na noite deste domingo, 16/10, a jornalista do grupo Folha de São Paulo, Patrícia Campos, questionou se os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), se eleitos, estariam dispostos a criar uma lei específica para combater os crimes de desinformação na internet e para que o judiciário pudesse culpabilizar inclusive, servidores públicos e eleitos para cargos públicos, incluindo o presidente da República. Ambos não responderam o questionamento.
Em sua resposta, Lula usou seu tempo para dizer que Bolsonaro teve 36 processos retirados pela Corte Eleitoral (TSE) neste período de eleição, porém não respondeu se aceitaria esse compromisso.
“O meu adversário teve 36 processos tirado do programa [eleitoral] dele, de mentira, 36 fake news, a Suprema Corte tirou dele. Uma demonstração que faz parte do cotidiano dele, a imprensa pública fartamente que pelo menos seis ou sete mentiras por dia. Levanta de madrugada dá vontade aí vai e conta uma mentira, faz uma live e conta uma mentira. Ele levanta até 1h da manhã para fazer live”, pontuou Lula.
Já Bolsonaro, disse que o tempo todo Lula o acusa de forma mentirosa, quando o chama de genocida, canibal, pedófilo, na tentativa de o atingir. Porém, Bolsonaro também não respondeu o questionamento da jornalista e comentou uma decisão do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedida neste domingo sobre acusações de pedofilia contra meninas venezuelanas.
“Lula, se você não mentir não seria você. Você me chama o tempo todo de genocida, miliciano, canibal, e a última o seu programa [eleitoral], influenciado pela senadora Gleisi Hoffmann (PT), me acusou de pedofilia, tentando me atingir maquilo que eu tenho como o mais sagrado, a defesa da família”, disse Bolsonaro também sem responder sobre o compromisso na criação de lei especifica no combate a fake news.
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Da Redação
Foto: Reprodução TV Bandeirantes