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sexta-feira, novembro 22, 2024

Presidente de Itália anuncia dissolução do Parlamento após renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi

Anúncio foi feito nesta quinta-feira, 21/7. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, disse que não havia possibilidade de formar outro governo que levasse a maioria dos legisladores. Previsão é de novas eleições no dia 25 de setembro, segundo informou a imprensa local

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O presidente de Itália, Sergio Mattarella, anunciou nesta quinta-feira, 21/7, que dissolveu o Parlamento depois que o primeiro-ministro Mario Draghi renunciou ao cargo, pela segunda vez, já que seu governo de coalizão de unidade nacional entrou em colapso.

Mattarella disse, ainda, que decidiu sobre eleições antecipadas porque a falta de apoio a Draghi também indicou que não havia “nenhuma possibilidade” de formar outro governo que pudesse levar a maioria dos legisladores.

Não foi marcada oficialmente uma data para uma nova eleição, mas, segundo o canal italiano RAI, ela será no dia 25 de setembro. O presidente italiano disse que ela deve ser realizada dentro de 70 dias segundo a Constituição da Itália, sendo que essa data seria quando esse prazo expira.

O mandato no Parlamento na Itália dura cinco anos e deveria ter ido até março de 2023.

Renúncia do primeiro-ministro – Draghi “reiterou sua renúncia e a do Executivo que chefia”, disse a presidência em um breve comunicado, especificando que “foi informada” da decisão e que ele permanecerá no cargo por enquanto para “dirigir os assuntos atuais”.

Muito aplaudido na Câmara dos Deputados, Draghi solicitou de imediato a suspensão da sessão para se deslocar ao palácio presidencial do Quirinal, onde chegou pouco depois das 09h15 locais (04h15 em Brasília) para comunicar a sua “decisão” ao presidente Sergio Mattarella.

Uma conclusão esperada depois que o Forza Italia, o partido de direita de Silvio Berlusconi, a Liga, o partido de extrema-direita de Matteo Salvini e o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E) se recusaram a participar de um voto de confiança solicitado na quarta-feira (20) pelo primeiro-ministro no Senado.

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Da Redação com informações do G1
Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

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