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domingo, novembro 24, 2024

Ucrânia promete não usar armas dos EUA para atacar a Rússia, diz secretário de Estado americano

A declaração do secretário de Estado aconteceu em uma coletiva de imprensa na qual estava acompanhado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg

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A Ucrânia garantiu aos Estados Unidos que não usará os novos sistemas de mísseis prometidos por Washington para atacar o território russo. A informação foi repassada pelo chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, que rechaçou acusações de que o envio do armamento a Ucrânia teria como objetivo um ataque à Rússia.

O envio de mísseis e munições à Ucrânia foi anunciado nesta quarta-feira, 1º/6, pelo presidente Joe Biden em um editorial publicado no jornal The New York Times.

Para reforçar o argumento de que não há interesses escondidos dos EUA no envio dos equipamentos até o país ucraniano, Blinken afirmou que há um forte laço entre a Ucrânia e os Estados Unidos, mas que o país norte-americano sempre foi claro com a Rússia em relação a quais seriam as consequências da invasão da Ucrânia.

“É a Rússia que está atacando a Ucrânia, não o contrário. Para ser claro, a melhor maneira de evitar a escalada é a Rússia parar a agressão e a guerra que lançou”, disse ele a repórteres em resposta às acusações de Moscou sobre o uso deste novo armamento dos EUA.

A declaração do secretário de Estado aconteceu em uma coletiva de imprensa na qual estava acompanhado do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

Envio de armamento – O presidente Joe Biden disse que os equipamentos vão permitir ataques mais precisos no campo de batalha e negou que tenha intenção de destituir o presidente Vladimir Putin.

Em coletiva, Blinken explicou que o objetivo do envio dos mísseis é fazer com que a Ucrânia consiga deter os ataques russos e retomar controle sobre alguns territórios, para que tenha uma posição mais favorável na mesa de negociação pelo fim da guerra.

“O que estamos trabalhando para fazer é garantir que os ucranianos tenham em mãos o que precisam para se defender contra essa agressão, para repeli-la. E também, como resultado disso, garantir que eles tenham a situação mais favorável possível em qualquer mesa de negociação”, disse Blinken.

No editorial, Biden também diz que não encoraja a Ucrânia a realizar ataques “além de suas fronteiras” e por isso não pensou em fornecer “os meios para alcançar alvos fora de suas fronteiras”. “Não queremos prolongar a guerra apenas para infligir dor à Rússia”, afirma.

 

Da Redação com informações da Folha de São Paulo

Foto: Divulgação

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