Desde a última quarta-feira, 6/4, o chefe da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), general Algacir Polsin, saiu de férias do órgão em meio à crise da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além da iminente redução de incentivos no polo dos concentrados produzidos no Polo Industrial de Manaus (PIM).
Mas não são apenas as férias do general que estão em jogo, fontes ligadas ao Portal O Convergente apontam que, possivelmente, Algacir Polsin não retorne mais a cadeira que ocupa no órgão como superintendente, e que a suposta saída não seria causada por uma exoneração, mas a pedido do general.
O que hipoteticamente poderia motivar esta saída do superintendente da pasta seria justamente este embate entre o presidente Jair Bolsonaro (PL), com a bancada política amazonense em Brasília, por conta do decreto que reduz o IPI em 25%, que prejudica diretamente a ZFM. O decreto que reduz a alíquota do IPI foi assinado por Bolsonaro e publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União (DOU), no dia 25 de fevereiro.
De poucas palavras, Polsin não defendeu, ainda, o modelo econômico que movimenta o Estado do Amazonas, devido ser aliado de Bolsonaro e estar em um cargo indicado pelo próprio presidente, o que poderia interferir nessa relação.
Ainda sobre a suposta saída, fontes relataram ao O Convergente que, ao arrumar seus objetos para as férias, era como se o general estivesse pronto para sair do “campo de batalha”, carregando nas costas a frustração de um “guerreiro que é preparado para o combate, mas que é liberado do campo sem poder guerrear”.
O último compromisso na agenda oficial do general Polsin foi no dia 5 de abril, após isso não há nenhum compromisso oficial agendado para este mês.
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Da Redação
Foto: Divulgação
