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sexta-feira, novembro 22, 2024

Comando da Suframa estaria sendo ‘leiloado’ em troca da aprovação da PEC dos Precatórios

A denúncia foi feita pelo líder do PSB na Aleam, deputado Serafim Corrêa, que que classificou a possibilidade de troca de comando da autarquia como uma "indignidade" do Governo Bolsonaro.

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A operacionalidade, a discrição e o bom trato do superintende da Suframa, Algacir Polsin chamam a atenção da classe empresarial e também política, que enxergam no general do Exército Brasileiro alguém comprometido com a missão de defender os interesses do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) e em explorar, de forma racional, as potencialidades da área de atuação da Suframa que compreende também o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Por isso, a grita tem sido grande com os rumores crescentes de que a cadeira do superintendente teria entrado no “bolo” das negociações pela aprovação da PEC dos Precatórios.

O assunto foi levado ao plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) nesta quarta-feira, 17/11, pelo deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que classificou a possibilidade de troca de comando da autarquia como uma “indignidade” do Governo Bolsonaro.

Conforme Serafim, circula entre o meio empresarial e político que Polsin seria substituído pela subsecretária de Supervisão e Estratégia do Ministério da Economia, Luiza de Amorim Motta Deusdará, de Brasília.

“Agora ficamos sabendo que na votação da PEC dos Precatórios, como o Governo Federal estava fazendo qualquer negócio, ele decidiu leiloar o comando da Suframa em troca de votos. Agora, esses políticos estão indicando uma senhora de Brasília para substituir o general Polsin. Eu quero tornar isso público, porque isso é uma indignidade que se faz com a administração da Suframa, pois ela vive um momento de recuperação, de paz, de equilíbrio. Nada justifica retirar o general Polsin para colocar essa senhora de Brasília”, avaliou Serafim.

O líder do PSB na Aleam destaca que, ao ser eleito presidente da República, Jair Bolsonaro tem liberdade para decidir o comando da Suframa, mas observou que “há limites”.

“O presidente da República foi eleito e tem o direito de nomear quem ele quiser para a Suframa, mas existem limites. Ele primeiro nomeou o coronel Menezes, que chegou dizendo que não era político e só fez política e promoção pessoal enquanto esteve à frente da Suframa. Ele saiu de lá para ser candidato a prefeito, fazendo política. Em seguida, entra o general Polsin, que passa tranquilidade, que passa equilíbrio, que passa sensatez à frente do órgão. Se confirmada essa troca, essa será mais uma infelicidade do Governo Federal com o nosso estado”, concluiu o deputado.

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Da Redação com informações da assessoria de imprensa

Foto: Danilo Mello/Aleam

 

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