O Ministro da Educação, Milton Ribeiro cumpre agenda nesta sexta-feira, 13/8, em Manaus. Às 9h30, ele esteve na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) onde participou da solenidade de assinatura do instrumento de Educação a Distância (EAD) da instituição. Depois ele seguiu para atendimento aos prefeitos. Ele chegou acompanhado dos deputados federais Delegado Pablo (PSL) e Silas Câmara (Republicanos).
A tarde, o ministro tem reunião, às 15h, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) e inauguração do polo de inovação do Instituto. Participam da cerimônia, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Marcelo Ponte; o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Oswaldo Ferreira; o reitor por tempore do Instituto, Jaime Cavalcante, e o governador Wilson Lima.
A agenda continua com visita, às 17h, ao Hospital Universitário Getúlio Vargas e encerra na Fametro.
“Mal compreendido” – Na solenidade realizada na Ufam, o ministro da educação disse que foi “mal compreendido” em um pronunciamento no qual defendeu universidades para poucos. Segundo ele, a intenção era dizer que o Brasil precisa de mais técnicos e não de pessoas com graduação. O pronunciamento de Ribeiro foi feito no dia 10 de agosto, à TV Brasil. Na ocasião, o ministro defendeu que as verdadeiras ‘vedetes’ do futuro sejam os institutos federais.
“Eu fiz um pronunciamento no dia do estudante no qual fui mal compreendido, quando eu falei ‘a universidade não é para todos’ […]. Tentei explicar que, comparativamente, hoje o Brasil precisa mais de técnicos do que de graduados. Existe muita demanda por técnicos no Brasil e nem todo aluno tem a vocação de fazer um mestrado, doutorado”, disse.
Apesar disso, ele voltou a declarar que o Brasil tem muitas pessoas com graduação, mas poucas oportunidades de emprego e que, por isso precisa formar mais técnicos, como eletricistas e encanadores.
“Lá em São Paulo, eu digo e repito, estou cansado de pegar táxi e o motorista ser advogado, administrador, porque não há colocação. Eles têm que trabalhar, mas não há espaço no mercado. A tendência é só botar um quadro com o diploma na parede e ficar desempregado. Essa foi a minha intenção, jamais de tolher a oportunidade”, reforçou.
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Com informações Agência Brasil e assessoria de comunicação da Ufam
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