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quinta-feira, novembro 21, 2024

‘Livrei-o do inferno’ afirma Arthur Neto em artigo sobre Omar Aziz

A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, aceitei, acreditando somente nela, envolver-me na luta da CPI da Pedofilia. Na dúvida, e acreditando em sua genitora, que merecia todo o meu acatamento, livrei-o do inferno.

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Por Arthur Virgílio Neto

Omar Aziz é uma das pessoas mais perversas que já conheci, mesmo os de colorir. Ele nunca mostra a cara, porque se alimenta de um cardápio bizarro, realmente cruel: a intriga. Não é de trabalho, passa as horas mais preciosas de uma vida grudado ao telefone: “fulano falou cobras e lagartos a seu respeito. Evidente que rebati à altura e você nem precisa me agradecer”. Logo a seguir: “beltrano, fulano disse horrores de você. E é claro que fiz sua defesa na hora. Somente lhe peço não mencionar meu nome”.

Omar é incapaz de ler um livro. Faz “amizades” expondo a si próprio ao ridículo. E os “novos amigos” pensam imediatamente: “esse cara é simpático, mas é vazio e inconsequente”. E por aí vai.

Quando pede favor a alguém, porta-se como uma gueixa obediente. E quando se sente com poder, vira um grosseirão sem o menor respeito por quem esteja hierarquicamente abaixo dele. Um bifronte, que não tem amigos, tem apenas instantes de amizade.

A pedido de sua mãe, respeitável e querida senhora, aceitei, acreditando somente nela, envolver-me na luta da CPI da Pedofilia. Minha não interferência seria sua morte política, uma dura condenação penal e a desmoralização completa, num destino que só deve caber a um pedófilo de verdade. Na dúvida, e acreditando em sua genitora, que merecia todo o meu acatamento, livrei-o do inferno.

Enquanto os debates prosseguiam em clima muito quente, ele chorava sem parar no meu gabinete, cercado de “amigos” parlamentares covardes, que fingiam consolá-lo para terem a desculpa de não se exporem na delicada disputa, como se poltrões não fossem. Quando respirou livre (?), jurou babada gratidão a mim e minha família.

É pessoa doente. Na verdade, é o maior “arquiteto” de todas as infâmias contra minha esposa e os filhos dela. Como ele descende de palestinos, lanço em sua face um ditado árabe milenar: que mal te fiz? Será que me deves algum favor?

Falaremos brevemente de outros fatos e de mais detalhes do que já foi relatado. Até logo!

Sobre o autor

Diplomata, é diretor do Núcleo de Educação Política e Renovação do CPJUR – Centro Preparatório Jurídico, foi deputado federal e senador, líder por duas vezes do governo Fernando Henrique, Conselheiro da Presidência da República, ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência, líder das oposições no Senado por oito anos seguidos, três vezes prefeito da capital da Amazônia.

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