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segunda-feira, julho 8, 2024

Plataforma de promoção a projetos sustentáveis é lançada em São Gabriel da Cachoeira

Mais de 30 pesquisadores, acadêmicos, representantes indígenas e de instituições de ensino e pesquisa participaram do lançamento da Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede RHISA).

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Mais de 30 pesquisadores, acadêmicos, representantes indígenas e de instituições de ensino e pesquisa participaram nesta quinta-feira, 22/7, no município de São Gabriel da Cachoeira (distante 820 quilômetros de Manaus), do lançamento da Rede de Recursos Humanos e Inteligência para a Sustentabilidade da Amazônia (Rede RHISA). A iniciativa visa promover uma conexão com mais de 40 mil pesquisadores e entidades por meio de uma plataforma voltada à divulgação e à promoção de projetos e soluções no campo da ciência e da tecnologia em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia.

O encontro na região do Alto Rio Negro foi promovido pelo Instituto Acariquara com o apoio do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Durante o lançamento da Rede Rhisa, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da plataforma e como aderir ao projeto.

“Com a Rede Rhisa, nós teremos disponível soluções que possam promover o bem-estar social, a geração de renda, mais trabalho e oportunidades de negócios para a sociedade, transformando aquele conhecimento científico que foi gerado desde a pesquisa de base até a aplicação dos resultados feitos e isso faz uma diferença muito grande na nossa vida e no bem-estar da humanidade’, destacou o titular da Sedecti, Jório Veiga.

Para a secretária executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedecti, Tatiana Schor, que também atua na coordenação da Rede Rhisa, a escolha do município de São Gabriel para início dos trabalhos da plataforma se deu pela relevância da região.

“Escolhemos São Gabriel porque estamos num ponto estratégico para o Brasil, no qual nós temos 23 etnias indígenas, 19 línguas faladas, um conjunto de pesquisadores indígenas e não indígenas com questões colocadas de todas as maneiras em diversas áreas como na arqueologia, antropologia, biologia, geologia. Nós entendemos que a Rede Rhisa é a oportunidade para que a gente possa conhecer como os pesquisadores estão trabalhando aqui, o que precisa para ser fortalecido e de que forma a pesquisa na Amazonia, a ciência e a tecnologia produzida aqui, pode sim servir para o desenvolvimento econômico, para as questões de justiça social, e principalmente para a salva guarda dos povos tradicionais, e dos territórios indígenas e unidades de conservação”, afirmou a secretária executiva.

Onze municípios – A programação em São Gabriel da Cachoeira será a primeira de uma série de atividades que as organizações desenvolvedoras da Rede Rhisa realizarão neste ano em pelo menos 11 municípios do Amazonas. A ideia é apresentar as estratégias e as ferramentas que serão utilizadas, a fim de formar uma densa rede colaborativa de pesquisa, desenvolvimento e inovação regional, para a troca de informações e experiências, apoio mútuo a projetos e interlocução com setores da sociedade, empresas e governos.

Além de São Gabriel, as mobilizações da Sedecti e Instituto Acariquara irão ocorrer também nas cidades de Tabatinga, Tefé, Coari, Lábrea, Humaitá, Parintins, Barreirinha, Nhamundá, Itacoatiara, Itapiranga e Silves.

“Recebemos aqui nessa campanha de engajamento em São Gabriel um grupo expressivo de pesquisadores, lideranças locais e de organizações que certamente vão contribuir para a ampliação da rede Rhisa nesse primeiro ano em que estamos atuando muito fortemente nos municípios a partir das próximas mobilizações e estamos muito otimistas com a consolidação desse projeto que a partir do ano que vem seguirá para os Estados da Amazônia Legal”, destacou o coordenador técnico da Rede Rhisa e ponto focal da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) na Ufam, professor Henrique Pereira.

Plataforma – A mobilização da Rede Rhisa com a apresentação da plataforma surpreendeu docentes e gestores da Educação que prestigiaram o encontro.

“Essa plataforma veio bem a calhar, pois vai nos deixar muito à vontade para que a gente possa inserir nossos projetos, dar mais visibilidade pra eles, fazer parcerias com outros pesquisadores da região, porque como é sabedor, esses pesquisadores que estão aqui mal nós sabemos o que eles estão pesquisando, então, essa plataforma vai unir e direcionar essa rede de colaboração para que no futuro, a gente possa corroborar e saber de outras pesquisas de outros pesquisadores da região e fortalecer com isso o nosso conhecimento e repassar para os nossos alunos e novos pesquisadores”, comentou a professora do Campus do Ifam de São Gabriel, Cleoni Virgílio da Silveira.

Para o assessor da Secretaria Municipal de Educação, Daniel Benjamin da Silva, da etnia Baniwa, a plataforma da Rede Rhisa chega como uma novidade para a região do Alto Rio Negro e será uma oportunidade para que os acadêmicos e pesquisadores do município possam absorver e trocar experiências em prol do desenvolvimento da região “Temos muitos intelectuais e acadêmicos que estão em campo aqui e será uma rede importante na qual poderemos socializar e buscar desenvolvimento”, enfatizou Daniel.

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Com informações da assessoria de imprensa

Foto: Divulgação Instituto Acariquara / Rede Rhisa

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