O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), em reunião da executiva estadual, formalizou a oposição ao atual governo do Amazonas. “Nunca estivemos alinhados com o desgoverno que aí está, mas em um momento como esse, de mudanças nos rumos da política deste país, é preciso ter um partido coeso e que precisa de todos os seus membros para buscar o melhor para o nosso Estado e para o Brasil”, destacou o presidente do PSDB-AM, Arthur Virgílio Neto.
Recém-filiado ao PSDB-AM, o vice-governador Carlos Almeida Filho – que ainda em maio do ano passado manifestou publicamente seu desalinhamento político com o governador, entregando carta de exoneração do cargo de secretário-chefe da Casa Civil – destacou a necessidade de fortalecer medidas de combate à corrupção, com maior transparência e participação popular. “Parabenizo a iniciativa da presidência do PSDB, que toma as rédeas do partido e atua em favor dos interesses do povo amazonense. Fui muito bem acolhido no ninho tucano e estou à disposição”, disse.
Segundo a presidente do PSDB Mulher no Amazonas, Conceição Sampaio, é urgente um novo direcionamento político no Amazonas. “Nosso partido vive um momento de fortalecimento, que resultará em uma democracia cada vez mais consolidada. O objetivo do presidente Arthur Virgílio Neto, que é um dos quatro postulantes nas prévias presidenciais do PSDB é, justamente, promover uma mudança que venha da base, de dentro para fora, e que desperte na população o espírito de cidadania e o respeito à causa pública”, pontuou.
Entre os demais representantes da executiva estadual que participaram do encontro nesta sexta-feira, 16/7, por videoconferência, destacam-se a deputada estadual Therezinha Ruiz e o secretário-geral, Mário Barros, entre outros membros e filiados.
Mais igualdade – Ainda na reunião, Arthur Virgílio Neto aproveitou para defender algumas de suas causas sociais e que, como afirmou, serão pontos fortes em sua candidatura às prévias e no movimento de ressignificação do PSDB, como a igualdade de gênero e o combate aos preconceitos. “Não podemos mais tolerar o racismo, a homofobia, o feminicídio. Chega de ódio e intolerância”, opinou.
Arthur também disse que irá fortalecer as políticas partidárias para as mulheres e criticou o sistema de cotas. “Nós, homens, somos 47% da população. Então, a mulher não pode mais servir apenas para preencher vaga. O mundo político ainda é muito machista. Ao contrário, temos que ir em busca de mulheres de valor para termos, de fato, um partido que represente a realidade: que as mulheres são a maioria e estão subestimadas”, finalizou.
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Com informações da assessoria de imprensa
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