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quarta-feira, julho 3, 2024

Presidente da Comissão de Meio Ambiente da CMM apresenta amostra de água contaminada pela Sovel da Amazônia

Em live ao Portal O Convergente, o presidente da comissão, vereador Kennedy Marques demostrou desconforto com o desrespeito da empresa ao não comparecer à audiência pública marcada na Câmara Municipal de Manaus

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Em entrevista para o Portal O Convergente, o vereador presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanecente da Amazônia, Kennedy Marques (PMN) falou sobre o caso da Sovel da Amazônia. A empresa tem um histórico de desrespeitos com a população e de agressões ao meio ambiente.

Após a Câmara Municipal de Manaus (CMM) remarcar uma audiência pública para que os representantes da empresa pudessem participar, mais uma vez, a empresa não designou nenhum representante para participar da reunião, na manhã de ontem, 29/3.

Durante live feita nesta tarde, 30/4, com a apresentadora e pesquisadora, Erica Lima, o vereador Kennedy Marques mostrou uma garrafa com amostra de água contaminada retirada do lago do Oscar (parte do lago do Aleixo), na zona Leste de Manaus.

Na oportunidade, o vereador demostrou seu desconforto com o desrespeito da empresa em não comparecer à reunião na Câmara Municipal. Para ele, seria a oportunidade de uma conversa saudável com os representantes da Sovel para escutar todos os pontos de vista. Outro órgão que faltou à audiência pública foi o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

“Infelizmente o mais interessado, pelo menos, que deveria estar mais interessado no meio ambiente, seria a Sovel, uma empresa que naturalmente deveria se enquadrar dentro da lei e não se fizeram presentes. É um desrespeito, até por conta do seu histórico de agressão ao meio ambiente que desde 2007 vem sendo processado. O histórico da empresa é um filme de terror”, afirmou o vereador.

Indagado sobre o próximo passo a ser feito no caso Sovel, o presidente da comissão informou que a CMM irá recorrer ao Ministério Público do Estado (MPE-AM) para que a indústria possa responder por seus atos criminosos. De acordo com o vereador, o objetivo das investigações não visa fechar a indústria, mas sim fazer com que ela funcione em conformidade com a legislação para realizar suas atividades sem poluição.

“Nós não queremos que essa empresa feche. Queremos que ela continue trabalhando, continue gerando emprego, renda, que ela continue pagando os impostos. É o que a gente quer, principalmente no momento desse. Mas parece que ela não quer entender, ela quer criar a própria lei, fazer do jeito que eles acham que deve ser, talvez de uma forma mais econômica e isso não é o correto. Estamos e permaneceremos vigilantes”, finalizou.

Confira a entrevista:

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Por Juliana Freire

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