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quarta-feira, outubro 22, 2025

Nancy Segadilha, primeira mulher tetraplégica Conselheira da OAB, almeja STF e defende inclusão no Judiciário

Advogada amazonense defende que a diversidade regional, de gênero e de pessoas com deficiência seja representada no Supremo Tribunal Federal

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A advogada amazonense Nancy Segadilha, primeira mulher tetraplégica a ocupar o cargo de Conselheira Federal da OAB pelo Amazonas, surge como um dos nomes cotados para o Supremo Tribunal Federal (STF). Referência nacional em acessibilidade e direitos humanos, Nancy defende que a composição da Corte reflita a diversidade e pluralidade do país.

Tetraplégica desde 2006, após um grave acidente automobilístico, Nancy transformou a adversidade em propósito. Sua trajetória combina resiliência, excelência técnica e compromisso com a efetivação dos direitos humanos e da inclusão. Pós-graduada em Perícia Criminal e Ciência Forense, ela se tornou uma das principais vozes nacionais na defesa da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e do Modelo Social da Deficiência, que entende a deficiência não como uma limitação individual, mas como uma barreira social a ser superada coletivamente.

Para Nancy, a presença de uma mulher cadeirante da Região Norte no STF não é apenas simbólica, representa reparação institucional e fortalecimento democrático.

“O Supremo Tribunal Federal precisa refletir o Brasil real, um país plural, diverso e que não pode deixar ninguém para trás. A minha trajetória prova que a deficiência não limita a capacidade de pensar o Direito, de fazer justiça e de servir à sociedade com excelência. Quero que minha história inspire outras pessoas com deficiência, mulheres e nortistas a acreditarem que também podem ocupar os espaços mais altos do poder”, afirma Nancy Segadilha.

Sua candidatura reúne três dimensões de sub-representação histórica, gênero, região e deficiência, oferecendo ao país uma oportunidade inédita de transformar o STF em um verdadeiro espelho da nação. Nancy defende que inclusão não seja apenas um conceito, mas um princípio constitucional efetivo.

“Não se trata apenas de diversidade, mas de qualificação e legitimidade. O STF precisa de olhares que compreendam, de dentro, as realidades invisibilizadas. É hora de o Brasil transformar a inclusão em poder de decisão”, conclui.

Sobre Nancy Segadilha

  • Presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CNDPD) do Conselho Federal da OAB.
  • Conselheira Federal da OAB pelo Amazonas.
  • Ex-Vice-Presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Amazonas.
  • Pós-graduada em Perícia Criminal e Ciência Forense.
  • Ex-Secretária Executiva da Pessoa com Deficiência do Estado do Amazonas.
  • Defensora incansável da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e da efetividade dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência.

Com informações da assessoria

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