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sexta-feira, setembro 26, 2025

Professores fazem paralisação de advertência contra projeto de David Almeida sobre Previdência

Segundo a entidade que representa a categoria, a mobilização vai ocorrer durante todo o dia, nos três turnos

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Os professores e pedagogos da rede pública municipal realizam nesta quarta-feira, 24, uma paralisação de advertência contra o projeto de Reforma da Previdência encaminhado pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), à Câmara Municipal.

A decisão foi aprovada na última terça-feira, 16, em Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (ASPROMSINDICAL). Segundo a entidade, a mobilização vai ocorrer durante todo o dia, nos três turnos, com concentração em frente à Câmara de Vereadores, onde os educadores pretendem acompanhar a pauta de votações.

Leia mais: Professores de Manaus reagem à insistência de David Almeida e anunciam paralisação

Além da paralisação, a categoria também aprovou um indicativo de greve. Caso o prefeito insista em manter o projeto em tramitação e ele seja votado e aprovado, os professores podem deflagrar greve geral imediatamente.

Em nota, o sindicato classificou a proposta como prejudicial e cobrou a retirada da reforma. “Somente assim seremos ouvidos pelo prefeito David Almeida e ele entenderá que deve retirar esse projeto maligno de tramitação”, destacou a diretoria da entidade.

O sindicato informou ainda que a Semed, a Prefeitura e a Câmara Municipal foram notificadas sobre a decisão.

“Estamos convocando todos para aderirem à paralisação de advertência e fortalecerem a luta contra a reforma do ManausPrev. A luta continua!”, conclui o comunicado do professor Albert Lambert, representante do sindicato.

O projeto da Prefeitura prevê mudanças nas regras de aposentadoria dos servidores municipais, como o aumento de sete anos na idade mínima para se aposentar e a redução de cerca de 30% nos benefícios futuros. A proposta tem sido alvo de críticas de sindicatos e gerou protestos recentes em frente à Câmara.

Outro lado

O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Manaus para solicitar um posicionamento sobre a paralisação dos professores, e aguarda retorno.

 

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