Após a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (8), os vereadores Aldenor Lima (UB) e Rodrigo Guedes (PP) protagonizaram um momento de tensão, com troca de acusações em frente à imprensa. A situação ocorreu após um repórter questionar se o vereador do União Brasil assinaria a ‘CPI dos Empréstimos’.
No momento do embate, os vereadores estavam dando entrevista para alguns repórteres que foram à CMM acompanhar a sessão plenária. O vereador Aldenor Lima foi questionado por um jornalista se assinaria a CPI de autoria do vereador Rodrigo Guedes, foi então que a troca de acusações iniciou.
“Eu não irei assinar essa CPI do Rodrigo Guedes”, iniciou Aldenor. “A CPI é da Câmara”, interrompeu Guedes. “A CPI é do Rodrigo Guedes. Na eleição anterior que ele foi para deputado federal, você se lembra, Rodrigo, que você foi lá no meu escritório?”, questionou o vereador do União Brasil.
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Em frente aos jornalistas, o vereador Aldenor Lima acusou o vereador Rodrigo Guedes de espalhar notícias falsas contra o filho dele. Conforme relatou Aldenor, o fato teria sido comprovado por um processo policial.
“Existe um processo da Polícia Federal de que ele estava fazendo fake News contra o meu filho e a polícia federal achou o IP, e pasmem, o IP que estava saindo as fake News era lá do escritório do seu assessor”, disparou.
“Eu estava fazendo fake News? Agora você vai ter que provar! Vários vereadores também pagavam o assessor”, alegou o vereador Rodrigo Guedes.
Após a repercussão do bate-boca, o vereador Aldenor Lima não se pronunciou. O vereador Rodrigo Guedes chegou a compartilhar um vídeo da coletiva e escreveu: “olha o nível!”.
Para ser instaurada, o pedido da CPI deve receber no mínimo 14 assinaturas, os primeiros a assinarem o documento foram os vereadores Rodrigo Guedes, Rodrigo Sá (Progressistas), Carpe Andrade (PL), Sargento Salazar (PL) e Coronel Rosses (PL). Na segunda (7 de abril), os vereadores Raiff Matos (PL), Diego Afonso (União Brasil), Zé Ricardo (PT) e a vereadora Thaysa Lippy (PRD) assinaram o documento. Hoje, foi a vez dos vereadores Saimon Bessa (União Brasil) e Ivo Neto (PMB) aderirem ao movimento.
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