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quarta-feira, novembro 6, 2024

Denunciado por 5 crimes, governador do Acre nega acusações em depoimento ao STJ

Os advogados de defesa disseram à imprensa que o processo está em fase de diligências finais e que a defesa deve apontar falhas no processo

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O governador do Acre, Gladson Cameli, prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nessa terça-feira (5), onde é réu desde maio por organização criminosa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação

Em maio, o STJ aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou Gladson réu pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. Apesar disso, os ministros da Corte Especial do STJ, não aceitaram pedido da PGR para que o governador fosse afastado do cargo.

Durante o depoimento, foi questionado ao governador Gladson Cameli sobre um imóvel em São Paulo, avaliado em mais de R$ 5 milhões. Em resposta, o governador afirmou que o imóvel nunca esteve em seu nome e, portanto, não é dele. Segundo as investigações, o apartamento foi adquirido pouco tempo após Gladson ser eleito governador em 2018.

As investigações apontam que uma empresa pertencente ao irmão do governador foi responsável pelo pagamento de ao menos R$ 647 mil em parcelas de um apartamento na capital paulista e cujo verdadeiro dono seria o governador do Acre.

O governador também foi questionado sobre uma minuta de divórcio, encontrada na casa dele, que trata sobre divisão de bens e demais dados sobre o casamento, estaria escrito “imóvel de São Paulo”. No depoimento, Cameli afirmou que desconhecia a minuta.

Nas considerações finais, Cameli disse que nem os irmãos e nem o restante da família interferiram em ações do governo.

Após o depoimento, o governador do Acre não gravou entrevista, e os advogados de defesa disseram à imprensa que o processo está em fase de diligências finais e que a defesa deve apontar falhas no processo.

A acusação contra o governador envolve o suposto desvio de recursos por meio empresas que tinham contrato com o governo. De acordo com as investigações da Polícia Federal (PF), as empresas contrataram outras firmas que tinham familiares do governador como sócios, que realizavam o desvio de recursos públicos. Cerca de R$ 11 milhões foram desviados, conforme a investigação.

*Com informações do G1

Leia mais: Empresário de Manaus também é alvo de operação da PF que apura desvio no Acre

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