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sábado, novembro 23, 2024

Vídeo: Confusão entre policiais militares e prefeito de Eirunepé termina com voz de prisão

O prefeito Raylan Barroso tem uma ordem judicial que o proíbe de se aproximar da candidata a prefeita Professora Áurea

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Uma confusão entre policiais militares, o prefeito de Eirunepé Raylan Barroso (PT) e apoiadores do candidato a prefeito Anderson Pereira (PT) terminou com voz de prisão, nessa quinta-feira (3). As imagens do momento foram compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com os vídeos, o prefeito teria descumprido uma ordem judicial que o proíbe de se aproximar da candidata Professora Áurea (MDB). A ordem também é válida para seus apoiadores e para os apoiadores do seu candidato a prefeito.

Conforme noticiou O Convergente, o prefeito foi acusado pela candidata do MDB de violência política de gênero. A Procuradoria Regional Eleitoral decretou a medida cautelar, onde o prefeito Raylan Barroso deve se abster em manter contato com a candidata Áurea Maria Ester, por qualquer meio, além de permanecer a 100 metros de distância da candidata até o dia da realização do pleito.

Nas imagens compartilhadas nas redes sociais, o prefeito aparece no meio de uma confusão entre apoiadores e policiais militares. Segundo testemunhas, o prefeito e o candidato do PT estariam desrespeitando os policiais com insultos.

As imagens ainda mostram uma pessoa sendo presa e colocada na viatura, o prefeito ainda tentou impedir a prisão.

Em nota, Anderson Pereira e o prefeito Raylan Barroso informaram que a ordem judicial não foi descumprida e pontuaram que os policiais deram “voz de prisão ilegal” ao motorista do prefeito de Eirunepé.

“Não houve descumprimento à medida cautelar vigente, uma vez que os apoiadores do candidato majoritário Anderson Pereira estavam dentro de uma residência, sem qualquer contato com a candidata da coligação adversária”, diz um trecho da nota.

À imprensa, a candidata Professora Áurea comentou que o prefeito Raylan Barroso fez a confusão como uma manobra política para desestabilizar o processo eleitoral e afirmou que pediu para que os policiais não dessem voz de prisão ao prefeito, uma vez que ‘era exatamente o que ele queria’.

Entenda a decisão

Nesta semana, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) concedeu uma medida cautelar onde o prefeito de Eirunepé, Raylan Barroso (PT), bem como as pessoas ligadas a campanha a qual ele apoia, não se aproxime da candidata Áurea Maria Ester (MDB).

De acordo com a representação recebida pelo órgão, “desde o início da campanha eleitoral, a candidata Áurea tem sido vítima de violência política de gênero, por meio de reiteradas tentativas de intimidação”. Conforme a denúncia, os “subordinados” do prefeito estariam a seguindo em diversos pontos da cidade.

“A violência política de gênero se deu também através de um “jingle” criado pelos adversários, que se refere à candidata de forma ofensiva como “Dona Alma”, em razão de sua idade”, diz um trecho da denúncia.

A instauração de inquérito policial para a devida apuração dos fatos narrados na representação, especialmente no que se refere ao crime de violência política de gênero também foi decretada.

Leia mais: Após ganhar liberdade provisória, candidato Raione Cabral deve ser preso novamente após eleições de acordo com Justiça Eleitoral

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