O presidente eleito da Guatemala Bernardo Arévalo teve a segurança reforçada após informações de supostas conspirações de ataque para matá-lo. O pedido de reforço foi feito após a Comissão Interamericana de Direitos Humanos fazer a exigência, nesta semana.
De acordo com o pedido da Comissão, a Guatemala precisava adotar medidas necessárias para proteger Arévalo e a futura vice-presidente Karin Herrera, devido a “existência de dois planos para atacá-los”. Ambos tomam posse dia 14 de janeiro de 2024.
A chapa de Arévalo conquistou a Presidência da Guatemala, no último domingo (20), com a promessa de um combater a corrupção, depois de evitar uma série de ações do Ministério Público para retirá-lo da corrida presidencial.
O governo afirmou em comunicado que “os supostos planos para atacar [ambos] foram alertados no dia 20 de agosto (…), o que permitiu de imediato a necessária coordenação com a Direção-Geral da PNC [Polícia Nacional Civil] a fim de proporcionar maiores medidas de segurança”.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral afirmou que “obteve alerta e informação relacionada a estruturas de gangues criminosas que poderiam colocar em risco a vida de Arévalo”, por conta disso, coordenou as ações de segurança.
De acordo com o governo, as autoridades conversaram com os eleitos Arévalo e Herrera para “fortalecer os dispositivos de segurança que já possuem e aumentar o número de elementos de acordo com as necessidades detectadas e de acordo com as recomendações da CIDH”.
Tanto Arévalo quanto Herrera já contavam com escoltas da presidência da Guatemala desde junho.
*Com informações da Carta Capital
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