Na próxima segunda-feira, 29/11, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, anunciará, o resultado da sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS) do sistema eletrônico de votação. O objetivo do teste é corrigir, antes do pleito do próximo ano, eventuais vulnerabilidades nos softwares e hardwares que venham a ser identificadas pelos participantes do evento.
O TPS contempla ações controladas para identificar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição.
Por meio da iniciativa, a Justiça Eleitoral conta com o apoio da sociedade para fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, além de propiciar melhorias no processo eleitoral.
Durante esta semana, 26 investigadoras e investigadores se reuniram no TSE para executar 29 planos de ataque aos equipamentos e sistemas desenvolvidos pelo TSE para serem usados nas eleições gerais de 2022.
Prorrogação – Nesta edição, a pedido de uma equipe de peritos da Polícia Federal (PF), o teste foi prorrogado por mais um dia, se encerrando neste sábado, 3027/11.
A prorrogação, caso fosse solicitada para a conclusão de algum plano de ataque, já estava prevista no edital desta edição do TPS, desde que aprovada pela comissão avaliadora, responsável por validar a metodologia e os critérios de julgamento, examinar e homologar os resultados.
O plano de ataque da equipe da Polícia Federal tem o objetivo de extrair dados e configurações do Kit JE Connect, sistema criado pela Justiça Eleitoral para fazer a transmissão dos resultados da eleição de forma segura.
Como funciona o TPS – O TPS permite que representantes da sociedade executem planos de ataque ao sistema com a finalidade identificar vulnerabilidades relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição.
Evento permanente do calendário de preparação de cada eleição, o teste ocorre, preferencialmente, no ano que antecede o pleito, em ambiente preparado na sede do TSE, em Brasília.
O Teste, que este ano chegou à sexta edição, é um dos marcos do processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica. Ao longo dos anos, a cada edição do teste, os sistemas são aprimorados, dando ainda mais segurança e robustez ao processo eleitoral brasileiro.
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Da Redação com informações da assessoria de imprensa
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