Após o prefeito David Almeida (Avante) afirmar à imprensa que não pretende retirar o projeto de reforma da Previdência municipal, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus anunciou uma paralisação para o dia 24 de setembro.
Em nota, a Asprom afirmou que a paralisação de advertência foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada na terça-feira (16). A medida foi aprovada junto com um indicativo de greve, caso o prefeito David Almeida insista em levar a proposta para votação na Câmara Municipal.
A paralisação está marcada para o dia 24 de setembro (quarta-feira) e será realizada durante os três turnos de aula. A categoria deverá se concentrar em frente à Câmara Municipal de Manaus (CMM), com o objetivo de pressionar os vereadores a não aprovarem a reforma.
Segundo a Asprom, o indicativo de greve garante que, se a proposta for votada e aprovada, o movimento paredista poderá ser deflagrado imediatamente. Ainda de acordo com o sindicato, a comunicação oficial sobre as deliberações será encaminhada nesta quarta-feira (17) à Secretaria Municipal de Educação (Semed), à Prefeitura e à Câmara Municipal.
A entidade também reforçou o chamado para que todos os docentes da rede municipal interrompam suas atividades no dia 24, aderindo à paralisação. “Somente assim seremos ouvidos pelo prefeito David Almeida e ele entenderá que deve retirar esse projeto maligno de tramitação”, afirmou a nota do sindicato.
O projeto da Prefeitura prevê mudanças nas regras de aposentadoria dos servidores municipais, como o aumento de sete anos na idade mínima para se aposentar e a redução de cerca de 30% nos benefícios futuros. A proposta tem sido alvo de críticas de sindicatos e gerou protestos recentes em frente à Câmara.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a Prefeitura de Manaus para solicitar um posicionamento a respeito do anúncio de paralisação, e aguarda retorno.
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